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Nesta página, aspectos macroscópicos de meningiomas. Clique para texto básico sobre meningiomas em geral, com links para páginas paralelas sobre estudos de imagem, microscopia, imunohistoquímica e microscopia eletrônica. Em outras páginas são tratados os meningiomas grau I, grau II e grau III da OMS. Em todas as páginas, as figuras são linkadas aos casos de origem. Para mais detalhes, clique nas figuras. |
Clique nos assuntos para detalhes. Clique nas miniaturas para a página de cada caso. | ||||
Meningioma clássico aderido à dura | Meningioma volumoso com grandes vasos na superfície | Meningioma com necrose e deposição de hematoidina | Meningioma angiomatoso | Meningioma microcístico |
Meningioma lipidizado | Meningioma xantomatoso | Meningioma cordóide | Meningioma rabdóide | Meningioma de baínha do nervo óptico |
Macroscopia.
Meningiomas costumam ser firmes e elásticos, bem demarcados, brancos
ou acinzentados, com superfície externa lisa ou lobulada. Estão
habitualmente aderidos à dura, e invasão
da mesma ou dos seios venosos é comum. Quando o meningioma atravessa
a dura e infiltra o
osso, pode induzir hiperostose
característica. Daí pode estender-se aos tecidos moles, como
pele, músculos e tecido
adiposo, comumente da órbita (clique para exemplo).
Podem aderir a, ou crescer em torno de, artérias
cerebrais (clique para exemplos) mas só raramente as infiltram.
Compressão do cérebro é comum, mas invasão
cerebral franca é incomum. Em certos locais, como nas
asas do esfenóide, meningiomas podem espalhar-se pela superfície
interna do crânio como um carpete (meningioma
‘en plaque’).
Ao corte, muitos são homogêneos, mas seu aspecto pode variar área a área, com nodulações, cistos e calcificações, estas notadas pela textura em grãos de areia. Necrose macroscópica não é rara, especialmente nos exemplos maiores, onde se deve à compressão dos vasos do tumor pelo seu próprio volume. Raramente, a necrose pode ter coloração amarelada como gema de ovo, devido à deposição de cristais de hematoidina. |
Fem. 47 a. Pequeno meningioma fibroblástico parietal D, superfície externa lisa e brilhante. Ao corte, aspecto fasciculado, com pequena área de necrose. | ||
Fem. 70 a. Volumoso meningioma transicional parietal E, medindo cerca de 7 cm. no maior diâmetro e pesando 104 g. Na microscopia, havia córtex cerebral aderido na superfície e infiltrado pelo tumor. Na foto à esquerda, TC com contraste. Sobre o significado da infiltração cerebral em meningiomas, clique. | ||
Fem. 46 a. Meningioma meningotelial de fossa média E. Tumor aproximadamente esférico, com cerca de 6 cm. de diâmetro. Grandes vasos dilatados na superfície do tumor eram responsáveis por imagens de flow void na ressonância magnética. A foto à direita da primeira fileira corresponde à implantação dural. Superfície de corte esbranquiçada e homogênea, notando-se pequena área amarelada de necrose próxima à implantação meníngea em um dos cortes (foto do meio na segunda fileira). | ||
Masc. 69 a. Grande meningioma fibroblástico fronto-temporal direito, com 3 lobos, e impregnação por contraste na RM. Áreas que não impregnam são necróticas, e na peça, mostram coloração amarela forte por deposição de cristais de hematoidina. No restante, cor branca ou rósea, aspecto fasciculado ou homogêneo, consistência firme. | |||
Fem. 75 a. Meningioma fibroblástico intraventricular. Retirada cirúrgica em uma só peça. | ||
Fem. 49 a. Meningioma meningotelial de convexidade frontal. Na ressonância em T1, sem e com contraste, observam-se imagens de vazio de fluxo ou flow void na periferia do tumor, que correspondem a vasos calibrosos e de alto fluxo na superfície do mesmo. | |
Masc. 41 a. Meningioma transicional parafalcino posterior. Outro exemplo de meningioma volumoso, com grandes vasos nutrientes na superfície, que aparecem como flow voids na ressonância (sagital, T1 sem contraste). Foto mais à esquerda, superfície voltada para o cérebro, lisa e brilhante. Na terceira foto, face de implantação dural, irregular e cruenta. Superfície de corte rósea-amarelada, homogênea, de aspecto carnoso. | |||
Macroscopia sugestiva de um tipo histológico. Na grande maioria dos meningiomas o aspecto macroscópico não permite antecipar o tipo histológico. De modo geral, a macroscopia dos meningiomas mais comuns (meningotelial, fibroblástico e transicional) é superponível. Há, porém, casos em que a macroscopia pode sugerir a variedade histológica. Abaixo, exemplos. |
Meningioma angiomatoso. Fem. 75a. Este pequeno tumor chama a atenção pela cor escura, vinhosa ou pardacenta, e textura finamente porosa ao corte. Foi fotografado comparativamente a um meningioma transicional, para salientar a diferença com a cor esbranquiçada dos meningiomas mais comuns. Para mais sobre meningiomas angiomatosos, clique. | |
Meningioma
microcístico.
Fem. 48a. O espécime
mostra tanto grandes cistos como finos microcistos no componente sólido.
À direita, imagem escaneada da lâmina em HE. Para microscopia, clique. |
Meningioma lipidizado (metaplásico). Masc. 51a. Fragmentos de cor amarelada, parte dos quais flutuam no fixador. No detalhe, cor amarela e textura de tecido adiposo. Para microscopia, clique. | ||
Meningioma xantomatoso. Masc. 49 a. Chama a atenção a cor amarelada. A distinção com o meningioma com metaplasia adiposa (acima) é histológica. Na microscopia as células meningoteliais apresentam acúmulo de lípides, mas na forma de gotículas (no adiposo, são gotas grandes, como de adipócitos maduros). O meningioma xantomatoso pode ser considerado também uma forma de meningioma metaplásico. No presente caso havia associação com a forma angiomatosa. Para microscopia, clique. | ||
Meningioma xantomatoso, microcístico. Fem. 66 a. Um outro exemplo, que associava os padrões histológicos microcístico, xantomatoso, angiomatoso e meningotelial. A cor amarelada e os cistos intratumorais são indícios do diagnóstico. | ||
Meningioma cordóide. Masc. 60 a. Fragmento de dura-máter com tumor, visto pela face interna na foto à E, e em corte. A dura-máter encontra-se espessada, com tumor nas duas faces, maior na face interna. O tecido neoplásico era mole, translúcido, quase gelatinoso. Embaixo, imagem escaneada da lâmina, mostrando os componentes intra- e extradurais. Espículas ósseas demonstram o caráter infiltrativo da neoplasia. Microscopicamente, o tumor imita um cordoma. É considerado grau II da OMS pela freqüência maior de recidivas. Para detalhes histológicos, clique. | ||
Meningiomas rabdóide e papilífero. Fem. 29 a. As duas massas tumorais são da mesma paciente e foram retiradas simultaneamente. Para topografia na RM, clique. A fresco, ambas eram firmes e elásticas. A maior, à esquerda, era lobulada, e continha tecido de aspecto rabdóide. Ao corte após fixação, era esbranquiçada, com extensas áreas necróticas bem delimitadas, compatíveis com a natureza agressiva desta variedade de meningioma. A cor amarelada se deve a cristais de hematoidina. O nódulo menor, mais escuro, era fortemente hiperemiado ao corte. Histologicamente, predominavam áreas papilíferas. Ambas variedades são consideradas grau III da OMS. | |||
Componente rabdóide. | Componente papilífero. | ||
Meningioma de baínha do nervo óptico. Fem. 53 a. Este raro exemplar crescia em volta do nervo óptico e havia causado amaurose por compressão do nervo. A imagem de RM à esquerda é de outro caso. | ||
Mais sobre meningiomas: Textos didáticos ilustrados : |
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com metaplasia adiposa
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com infiltração
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