Meningioma parafalcino posterior D
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Masc.  41 a.  Cefaléia progressiva latejante occipital, com piora aos esforços, associada a tonturas (vertigem subjetiva), náuseas e alteração visual há 6 meses.
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
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Lesão expansiva volumosa em região occipital D, aderida à foice, bem delimitada, que comprime o cérebro sem invadí-lo. O tumor é homogêneo, sólido, com isosinal em T1 e T2 e captação uniforme de contraste. Na periferia do tumor, na interface com o cérebro, notam-se vasos calibrosos com flow void.  A massa desloca o esplênio do corpo caloso para frente, causando deformidade na porção posterior do ventrículo lateral D. Há hipersinal em T2 e FLAIR na substância branca do hemisfério cerebral junto ao tumor, indicando edema e/ou gliose. Observa-se deslocamento caudal do cerebelo, com hérnia de amígdalas no foramen magno.   No fim da página, espécime cirúrgico.
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CORTES  AXIAIS 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE T2
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FLAIR
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CORTES CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE. O tumor mostra notável isosinal em relação ao cérebro a sua volta, dificultando sua visualização.  Com contraste (próximo quadro), destaca-se devido à forte impregnação. 
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T1 COM CONTRASTE
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CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE
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T1 COM CONTRASTE
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A hérnia de amígdalas no foramen magno é provavelmente crônica e devida à redução gradual da fossa posterior pelo aumento de volume do tumor no andar supratentorial. Se fosse aguda, teria causado compressão bulbar e parada respiratória. 
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ESPECTROSCOPIA.   O espectro do tecido tumoral (contido no quadrado de 2 x 2 cm. na foto à E) mostra forte pico de colina em 3 PPM (partes por milhão), indicativo do alto turnover de membranas próprio de tecido neoplásico, em que há proliferação celular. Por outro lado, falta o pico de NAA (N-acetil aspartato) em 2 PPM, que seria indicativo de tecido nervoso. No caso, está ausente porque a área amostrada consiste apenas de tecido neoplásico. 
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ESPÉCIME  CIRÚRGICO. Peso da peça 110 g., aprox 7 x 6 x 6 cm.    As fotos mostram, na 1a. fileira, a superfície externa voltada para o cérebro (notar os vasos calibrosos que davam imagens de flow void na RM).  Na fileira de baixo: à E - superfície de implantação na dura-máter da foice;  à D - superfície de corte rósea amarelada e de aspecto carnoso.  O diagnóstico histopatológico foi de meningioma do tipo transicional.
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