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com infiltração óssea. Acompanhamento de 7 anos |
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Fem.
45 a. Em 10/93 começou a apresentar crises convulsivas em
que sentia adormecimento no membro inferior direito, seguido pelo membro
superior direito e restante do hemicorpo direito, com repuxamentos, queda
ao solo e perda de consciência. A crise durava mais ou menos
um minuto e recuperava-se com déficit motor em hemicorpo direito,
que persistia 24 horas. Havia tido 5 crises quando do primeiro atendimento
em 2/94. Também referia cefaléia crônica do tipo
migranoso, sem aura, esporádica, com piora há 6 meses. Fez
tomografia computadorizada de crânio em 12/93, que foi normal. Desde
10/97, déficit motor em membro inferior direito. Exame neurológico.
Fundo de olho – papilas de bordos nítidos, pulso venoso lentificado.
Força muscular grau V em membros superiores e membro inferior esquerdo;
extensão de pé direito grau II, joelho direito III, coxa
direita III. Reflexos ósteo-tendíneos ++ à direita.
Resposta à estimulação plantar indiferente à
direita, em flexão à esquerda. Há exames de
RM de 1999, 2002 e 2006.
Obs.: o diagnóstico de meningioma neste caso é altamente provável, mas não há confirmação histológica. |
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Imagem
em placa situada na foice cerebral, com extensão bilateral para
a dura-máter da convexidade, mais acentuadamente à E. Mostra
áreas de ausência de sinal em todas as seqüências
(correspondendo a calcificações) e impregnação
intensa pelo gadolínio. Na calota óssea da região
fronto-parietal E, aumento do sinal em T1 e T2 comprometendo a tábua
interna e a díploe, com impregnação pelo gadolínio,
indicando infiltração óssea.
Junto às lesões extra-axiais, no giro frontal superior e lóbulo paracentral E, aumento do sinal da substância branca em T2 e hiposinal em T1 (podendo corresponder a edema vasogenico, gliose ou desmielinização), sem impregnação. Na angioressonância venosa, ausência de sinal de fluxo nos seios sagital superior, transverso e sigmóide D, e veia jugular interna D. Conclusão: Tumor meníngeo em placa, com trombose de seios venosos, invasão óssea e aumento da vascularização meníngea. |
CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR. Na substância branca súpero-medial do hemisfério E, área de hipersinal atribuível a edema ou desmielinização. |
CORTES CORONAIS, T2. A foice encontra-se espessada, com ausência de sinal em T2, compatível com calcificação. Uma área de infiltração da tábua interna e díploe é notada na calota óssea da região fronto-parietal E. | ||
CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
ANGIORESSONÂNCIA. Ausência de sinal de fluxo nos seios sagital superior, transverso e sigmóide D, e veia jugular interna D. | |
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T1 COM CONTRASTE, demonstrando infiltração óssea na calota. | |
CORTES AXIAIS, FLAIR. Num intervalo de 8 meses, aumento da área de hipersinal na substância branca (edema e/ou desmielinização), possivelmente por distúrbio da drenagem venosa (obliteração do seio sagital superior). | |
21/4/2002 | 10/12/2002 |
12/1/2006 |
Poucas alterações em relação ao exame de 1999, representadas por maior espessamento da foice com ausência de sinal em T1 e T2 (calcificação) e impregnação por contraste. Há também aumento das áreas com hipersinal no TR longo na substância branca das áreas próximas ao tumor (já tinham aumentado nos exames de 2002). Os achados enfatizam a extrema lentidão do progresso da neoplasia em mais de 7 anos. |
MELHORES CORTES AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
MELHORES CORTES CORONAIS | |
T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
MELHORES CORTES SAGITAIS. Áreas que se impregnam correspondem a tumor; áreas com hiposinal, calcificações. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
FLAIR | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
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