Neupatimagem-UNICAMP

Meningioma atípico frontal E.
2. Imunohistoquímica

EMA.

EMA (ou antígeno epitelial de membrana, clique para breve texto) é habitualmente positivo em meningiomas e um dos elementos mais utilizados para o diagnóstico.

Aqui, é forte- e difusamente positivo em padrão membrana nas células neoplásicas, com algumas variações regionais.

EMA - positivo em redemoinhos.

As células participantes de redemoinhos, não raro, são mais fortemente marcadas para EMA que as demais, sugerindo que atingiram um grau mais avançado de diferenciação para células meningoteliais normais.

VIM.

Vimentina, um filamento intermediário ubiquitário, sempre presente em meningiomas, é forte- e difusamente positiva no citoplasma das células deste meningioma atípico.

VIM - positivo em redemoinhos.

As células dos redemoinhos são igualmente positivas. Notar que a marcação ocorre no citoplasma, não na membrana externa, que é o caso do EMA, acima.

S-100. Proteína S-100 é geralmente negativa, ou só focalmente positiva em meningiomas. Aqui, a quase totalidade dos campos era negativa. As poucas células positivas mostravam marcação nuclear e citoplasmática ou só citoplasmática. Clique para mais exemplos.

Ki-67.

Este marcador de proliferação celular foi positivo em cerca de 10 a 15% dos núcleos (estimativa subjetiva, sem contagem), indicando moderado potencial de proliferação das células neoplásicas.

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Ki-67. Mitoses.

Como já notado em HE, um número modesto de mitoses foi observado, todas típicas. Em algumas células em mitose, a positividade ocorre também no citoplasma.

RP. Receptor de progesterona é geralmente positivo em meningiomas. Negatividade é sugestiva de comportamento mais agressivo. No presente exemplo de meningioma atípico, a expressão é praticamente ausente, exceto em núcleos isolados ou raros hotspots (pequenos grupos de células positivas). Isto vem em apoio a um caráter mais maligno. Clique para mais exemplos.

Obs. Tumor foi negativo para queratinas de alto (34bE12) e baixo (35bH11) peso molecular.

Agradecimentos. Exame imunohistoquímico realizado no Instituto de Patologia de Campinas (IPC) e gentilmente cedido para documentação pelo Dr. Marcelo Alvarenga, Campinas, SP.
Caso do Hospital Centro Médico de Campinas, gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes, Campinas, SP.