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O espécime cirúrgico, de consistência mole e friável e aspecto lembrando placenta, pesou 110 g. |
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As células formam agrupamentos de tamanho mais ou menos uniforme, freqüentemente em volta de vasos. |
Em maior aumento, as células mostram-se uniformes, coesas, arranjando-se à maneira de um epitélio pavimentoso. Os núcleos são arredondados ou levemente ovalados, a cromatina é fina e uniformemente distribuída, nucléolos são pequenos e pouco evidentes, o citoplasma é róseo e de limites imprecisos. | |
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Interface entre o tumor e o cérebro. O tumor é delimitado por cápsula fibrosa, que mostra focos de infiltração pelo meningioma (setas, detalhes abaixo). |
Acima,
grupamento de células neoplásicas em um espaço da
cápsula fibrosa. O aspecto lembra um êmbolo venoso ou linfático,
mas não são observadas células endoteliais.
Abaixo, infiltração da cápsula. Contudo não há invasão do cérebro. No caso do meningioma, infiltração de cápsula, dura-máter, osso, ou tecidos extracranianos não são considerados critérios de malignidade. Só tumores anaplásicos, com intensas atipias, mitoses e necrose, ou quando há acima de 20 mitoses por 10 campos de grande aumento é que são considerados malignos. Entre 4 e 19 mitoses por 10 campos é um critério para meningioma atípico. |
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Meningioma
meningotelial.
As células formam grandes agrupamentos, arranjadas lado a lado num padrão que lembra um epitélio. Há certa tendência a formação de feixes, mas não se notam redemoínhos nem corpos psamomatosos. |
Acima, dois padrões observados no presente exemplo: arranjo sólido, à maneira de epitélio, e áreas com células vacuoladas. Estas são observadas principalmente entre os grupamentos mais sólidos. Apesar do aspecto em HE, que sugere gotículas lipídicas, colorações para lípide (Sudam Black e Oil red O) em cortes de congelação resultaram negativas, indicando que o conteúdo dos vacúolos é provavelmente aquoso. Pode-se denominar este padrão morfológico de meningioma microcístico. Abaixo, outras áreas com o padrão vacuolado. | |
Atividade mitótica. Várias mitoses são observadas, às vezes até duas por campo de grande aumento. Sugerem rápido crescimento do tumor, o que é corroborado pela marcação pelo anticorpo para Ki-67 ou MIB-1 (abaixo). Contudo, no global, o tumor não atingia o mínimo de 4 mitoses por 10 campos para ser considerado meningioma atípico. | |
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EMA. O antígeno epitelial de membrana é expresso em alta proporção dos meningiomas. Aqui a distribuição segue principalmente padrão em membranas. É variável, com regiões negativas. | |
Ki-67 | |
Marcação nuclear varia segundo a área do tumor. Mitoses são também marcadas, tanto nos cromossomos (marcação forte), como no citoplasma da célula em mitose (mais fraca, difusa e/ou puntiforme). |
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Meningioma meningotelial.
As células têm núcleos ovalados e citoplasma abundante, rico em organelas e com cistos eletrolucentes. |
As células se ajustam umas às outras à maneira de peças de ladrilho. O espaço intercelular é mínimo e não contém colágeno. Em certas áreas pode-se notar o caráter pavimentoso das células (abaixo). |
Em áreas, formam-se extensas interdigitações entre prolongamentos citoplasmáticos de células vizinhas, criando um padrão em quebra-cabeça. |
Os vacúolos eletrolucentes estão aparentemente situados no citoplasma e não contêm organelas. Correspondem ao padrão microcístico já notado em microscopia óptica. |
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Junções intercelulares são uma feição habitual dos meningiomas meningoteliais ou sinciciais. São notadas freqüentemente entre prolongamentos celulares. A maioria são desmossomos indistingüíveis dos observados em epitélios. Junções entre três células são também vistas. No citoplasma, há mitocôndrias, retículo endoplasmático rugoso, e filamentos intermediários (estes, relativamente escassos no presente caso). |
Um desmossomo em detalhe.
Tonofilamentos, ancorados nos desmossomos, estendem-se ao citoplasma vizinho. |
Junção
do tipo 'aderente'
(adherens junction), mais extensa que um desmossomo. |
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Parte de uma vênula do meningioma. As células endoteliais têm citoplasma delgado e se apóiam sobre membrana basal. |
Detalhe, mostrando poros ou fenestrações ocluídos por diafragmas. As pontas de seta indicam os limites de uma fenestração maior. As fenestrações do endotélio e as junções singelas entre as células endoteliais permitem a impregnação do tumor por contraste nas técnicas de imagem (contraste iodado na tomografia, gadolínio na ressonância). |
Várias células endoteliais apresentam projeções digitiformes para a luz. |
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