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Fem 32 a. Clique para história clínica, exames de imagem - destaques, detalhes. Biópsias do tumor de hipófise - 2009 e 2015; e biópsia pulmonar de 2014. Texto sobre carcinomas da hipófise. |
A segunda amostra histológica foi obtida cerca de 5 anos e meio após a primeira (paciente então com 37 anos), durante uma tentativa de aliviar cirurgicamente os sintomas compressivos do tumor. Grande parte do material era constituído por tecido necrótico, fibrose e hemorragias antigas. O tecido neoplásico viável lembrava a amostra anterior, apresentando células pequenas, relativamente regulares e soltas, em arranjo sólido. As atipias nucleares eram mais acentuadas, com maior hipercromatismo, pleomorfismo e ocasionais células binucleadas, mas não foram observadas figuras de mitose. |
Aspecto geral do tumor, HE. A lesão mantém basicamente o mesmo aspecto da primeira amostra obtida 5½ anos antes. Notam-se células epiteliais pequenas, mononucleadas, citoplasma bem delimitado e escasso, arranjadas homogeneamente sem arquitetura característica. |
Necrose.
Havia extensas áreas de necrose coagulativa do tecido neoplásico, o que não havia sido observado na amostra original. A necrose sinaliza comportamento mais agressivo do tumor. |
Hematoidina,
hemossiderina.
Esses pigmentos derivados da hemoglobina indicam hemorragias antigas no tumor, ao que tudo indica espontâneas, pois não houve manipulação cirúrgica no intervalo de 5½ anos. |
Hematoidina, hemossiderina. A hematoidina corresponde ao pigmento biliar ou bilirrubina depositada como cristais fortemente amarelados no tecido necrótico. Trata-se do anel pirrólico do heme após a saída do ferro (para este assunto na Patologia Geral, clique. Pode ser observada em malformações vasculares como cavernomas, em áreas necróticas de outros tumores, como meningiomas (clique para exemplos) (1)(2), ou necrose por outros agentes, como na mucormicose. A hemossiderina é um pigmento marrom granuloso que contém ferro em valência 3, ao contrário da hematoidina que não o contém. Sua presença é sinal de hemorragias antigas, e pode ser demonstrado pela técnica histoquímica de Perls, ou reação do ferrocianeto férrico. Para mais sobre hemossiderina na Patologia Geral, clique. | |
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Cromogranina.
Parte das células neoplásicas viáveis era positiva para cromogranina no citoplasma, confirmando achado da biópsia anterior. Também observada nas metástases pulmonares. |
AE1AE3.
Parte das células neoplásicas era positiva para citoqueratinas, como demonstrado por este coquetel de anticorpos para queratinas de alto e baixo peso molecular. É resultado esperado, pois as células adenohipofisárias são epiteliais. Para breves textos sobre queratinas e filamentos intermediários do citoesqueleto, clique. |
CD34. Mostra concentrações variáveis de finos capilares em diferentes áreas do tecido neoplásico. Os achados assemelham-se aos da biópsia anterior. |
Ki-67. Ao contrário do que se poderia esperar em um tumor maligno, que já havia dado metástases pulmonares, a proporção de núcleos marcados por Ki-67 foi baixa, da ordem de 3 a 5 %, e, portanto, comparável à da primeira amostra, de 5½ anos antes. Sugere que o tumor seja de crescimento lento, o que é apoiado pelos estudos de imagem. Já as metástases pulmonares poderiam representar clone celular mais agressivo (Ki-67 da ordem de 10%). | |
p53. Os resultados assemelham-se aos da biópsia anterior, talvez com certo aumento da proporção de núcleos marcados. A correta avaliação é difícil, em face do número de núcleos fracamente positivos, que dão impressão de um contínuo entre a negatividade total e a positividade indiscutível. Os campos abaixo foram escolhidos para documentação como os que mais apresentavam células intensamente positivas. | |
Antígeno negativo. Sinaptofisina. |
Agradecimentos. Preparações histológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos Viviane Ubiali, Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis, Arethusa de Souza, Luis Felipe Billis e Thainá Milena Stela de Oliveira. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | ||||
TC RM destaques | TC RM detalhes |
1a. biópsia do tumor hipofisário, 2009 |
2a. biópsia do tumor hipofisário, 2015 | Biópsia de pulmão, 2014 |
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Caso de carcinoma da hipófise com metástases hepáticas (1968) : | Peça GE-17 | Banco de imagens | Sobre carcinomas da hipófise |
Mais sobre adenomas da hipófise | ||||||
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Textos de apoio: | Hipófise normal | Adenomas | Adenoma de hipófise ectópico | Oncocitomas | Prolactina e seu controle hipotalâmico |
Outros casos de adenoma de hipófise invasivo | imagem (1) (2) (3) | patologia (1) (2) (3) |
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