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Fem 32 a. Clique para história clínica, exames de imagem - destaques, detalhes. Biópsias do tumor de hipófise - 2009 e 2015; e biópsia pulmonar de 2014. Texto sobre carcinomas da hipófise. |
Fem. 32
anos quando do primeiro atendimento neste serviço em junho de 2009.
Queixas principais. Cefaléia e perda da acuidade visual, maior à direita, há 1 ano. Perdeu 21 kg em 6 meses. Cansaço, fraqueza. Visão em olho direito totalmente perdida. Olho esquerdo – muito embaçada. Última menstruação há 2 anos. Cefaléia intensa em queimação na região temporal direita, irradiada para região mandibular e lado direito do pescoço, resistente a analgésicos, causa despertar à noite. Tonturas e vômitos freqüentes. Diminuição da acuidade visual, principalmente à direita, com prejuízo maior da visão periférica. Galactorréia bilateral abundante. Tomografia computadorizada (TC) de fevereiro de 2009 (de outro serviço, não mais disponível) - lesão expansiva arredondada em região selar e supraselar, com coeficiente de atenuação heterogêneo, centro hipodenso, periferia espontaneamente hiperdensa, 3,0 x 2,7 x 2,3 cm. Exame oftalmológico em 2/6/09. Olho direito – conta dedos a 0,1 m. Olho esquerdo – 0,2%. Ressonância magnética de 15/7/2009. Exames laboratoriais
em 22/7/2009 -
Impressão diagnóstica – macroadenoma não produtor. Hipogonadismo hipogonadotrófico, hipocortisolismo, hipotiroidismo central. Operada em 5/8/2009 por via transesfenoidal. Ver biópsia. Teve fístula liquórica reabordada duas vezes. Apresentou meningite, tratada. Alta para seguimento ambulatorial. Fez TC de crânio em 11/2010 e RMs em 6/2012 e 1/2015, que mostraram expansão progressiva do tumor. Nova tentativa de abordagem cirúrgica em 1/2015 (ver biópsia). Em 4/2014 uma TC de tórax revelou pequenos nódulos disseminados em parênquima pulmonar, com confirmação anatômica de doença metastática (ver). |
RM, comparação de 3 datas. | |||
7/2009 | 9/2012 | 1/2015 | |
T1C |
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T2 |
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T1 |
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Alargamento de sela túrcica e rebaixamento do assoalho selar por volumosa formação sólida heterogênea com aspecto em ampulheta, 4 x 3 x 3 cm, que preenche a sela túrcica, estende-se à cisterna supraselar e aos seios esfenoidais. Lesão tem isossinal em T1, hipossinal em T2, focos císticos/necróticos no interior, área grande de sangramento no componente supraselar. Há impregnação heterogênea por contraste. Não há parênquima residual de adeno- ou neurohipófise. Infundíbulo acolado à região posterior da lesão e desviado posteriormente. O quiasma óptico está comprimido, afilado e deslocado contra as artérias cerebrais anteriores. Invade os seios cavernosos envolvendo as artérias carótidas internas, principalmente à direita, sem redução do calibre e eleva a bifurcação carotídea. |
Melhores cortes - 3 planos ortogonais, T1 SEM CONTRASTE | ||
AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
AXIAIS, T2, detalhes | |
CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE | T2 |
SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Mais imagens deste exame. |
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 13/11/2010, Melhores cortes, sem contraste. | ||
Axiais | Coronais | Sagitais |
Janela óssea | ||
Mais imagens deste exame. |
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA - 10/9/2012. Melhores cortes. AXIAIS | |
T1 COM CONTRASTE | T2 |
CORONAIS, T1 | T1 COM CONTRASTE | T2 |
SAGITAIS, T1 | T1 COM CONTRASTE | |
Mais imagens deste exame. |
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Formação expansiva lobulada centrada na sela túrcica determinando alargamento e erosão óssea da mesma. A lesão caracteriza-se por hipossinal em T2, com focos hemorrágicos de permeio e realce difuso e heterogêneo pelo contraste. Mede 3,6 x 3,9 x 5,9 cm (nos diâmetros longitudinal, antero-posterior e transversal). Estende-se aos seios cavernosos, obliterando o cavum trigeminal direito, e envolve circunferencialmente ambas artérias carótidas internas, sem redução de seu calibre. Estende-se também à cisterna supraselar, onde comprime o quiasma óptico, segmentos cisternais dos nervos ópticos e segmentos A1 das artérias cerebrais anteriores, que estão deslocados superiormente. Não é possível visualizar a haste hipofisária nem a neurohipófise. A câmara vítrea do olho direito mostra conteúdo com alto sinal em T1 e baixo sinal em T2, com nível líquido-líquido. O sedimento apresenta hipossinal em T1 e hipersinal em T2, compatível com hemorragia vítrea antiga. |
Melhores cortes - AXIAIS | ||
T1 COM CONTRASTE | T2 | |
CORONAIS, T1 | T1 COM CONTRASTE | T2 |
SAGITAIS, T1 | T1 COM CONTRASTE | |
Mais imagens deste exame. |
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 4/4/2014 - Tórax, axial, coronal, com contraste, metástases. As lesões nodulares indicadas por setas foram confirmadas no exame original para excluir que se tratassem de vasos. Análise de cortes acima e abaixo mostram que as mesmas aparecem e desaparecem sem continuidade com estruturas vasculares, demonstrando sua forma nodular. | |
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Para mais imagens deste caso: | ||||
TC RM destaques | TC RM detalhes |
1a. biópsia do tumor hipofisário, 2009 |
2a. biópsia do tumor hipofisário, 2015 | Biópsia de pulmão, 2014 |
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Caso de carcinoma da hipófise com metástases hepáticas (1968) : | Peça GE-17 | Banco de imagens | Sobre carcinomas da hipófise |
Mais sobre adenomas da hipófise | ||||||
Peça GE-20 | Peça GE-32 | Lâmina A.238 | Banco de Imagens | Neuropatologia | Neuroimagem | Características de imagem |
Textos de apoio: | Hipófise normal | Adenomas | Adenoma de hipófise ectópico | Oncocitomas | Prolactina e seu controle hipotalâmico |
Outros casos de adenoma de hipófise invasivo | imagem (1) (2) (3) | patologia (1) (2) (3) |
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