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1. HE, IH para antígenos gliais. |
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Masc. 15 a. Clique para RM, destaques da microscopia, HE, GFAP, S-100, vimentina, NF, SNF, cromogranina, MAP2, CD56, CD34, Ki67, comentário. |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Caráter primitivo, 'PNET-like', com células pequenas, redondas pouco diferenciadas. | GFAP. Positividade citoplasmática em poucas células isoladas, algumas com prolongamentos. Interpretadas como diferenciação astrocitária incipiente | S-100.
Idem, positividade nuclear e citoplasmática.
VIM. Negativo nas células neoplásicas, positivo só em vasos. |
NF. Positividade citoplasmática em algumas células neoplásicas sem prolongamentos. Interpretadas como diferenciação neuroblástica incipiente | Diferenciação neuroblástica mais avançada - células com nucléolo ou prolongamentos citoplasmáticos | Limite preciso com tecido nervoso normal - em certas áreas, infiltração entre axônios |
SNF. Positividade citoplasmática em numerosas células neoplásicas | Cromogranina. Positividade citoplasmática em algumas células neoplásicas | MAP2. Positividade citoplasmática em células neoplásicas isoladas ou em grupos |
CD56. Positividade na membrana de praticamente todas células neoplásicas | CD34. Positivo em vasos, negativo no tumor. | Ki-67. Positividade em cerca de 20% dos núcleos das células neoplásicas. Comentário. |
HE. Aspecto geral. Neoplasia de pequenas células indiferenciadas em arranjo sólido, com limites precisos e relativamente pouca infiltração do tecido nervoso adjacente. As células mostram núcleos hipercromáticos e citoplasma escasso. Prolongamentos celulares não são discerníveis em HE. Há tendência à regularidade celular, com atipias nucleares mais acentuadas em algumas células. Figuras de mitose são escassas e as poucas observadas eram típicas. Figuras de apoptose são mais comuns. |
Aspecto em células vacuoladas. Em certas áreas, as células são espaçadas, separadas por tecido intersticial finamente fibrilar. O aspecto vacuolado do citoplasma lembra oligodendrócitos. | |
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GFAP. Este filamento intermediário do citoesqueleto, próprio de astrócitos (mas expresso também por células ependimárias), é negativo nas células tumorais com raras exceções. As células positivas no escasso citoplasma mostram-se arredondadas ou têm poucos prolongamentos curtos. A morfologia não lembra astrócitos hipertróficos ou reacionais que pudessem ter sido englobados pelo crescimento neoplásico. Admitimos como mais provável que sejam células neoplásicas com diferenciação astrocitária incipiente. Tal fenômeno é observado com freqüência em neurocitomas centrais e temos vários exemplos no site (1)(2)(3)(4)(5). | |
S-100. Proteína S-100 (para breve texto clique) marcou células neoplásicas isoladas no núcleo e citoplasma, cuja morfologia lembra as documentadas acima com GFAP, reforçando a idéia que seriam exemplos de diferenciação astrocitária em um tumor predominantemente indiferenciado. As células positivas têm aspecto primitivo, com citoplasma escasso e prolongamentos rudimentares. Ver exemplos de diferenciação neuronal em NF, SNF, cromogranina, MAP2. | |
VIM. Ao contrário dos achados com GFAP e S-100, não foram vistas células neoplásicas positivas para vimentina. Esta marcou só os delicados vasos do tumor (que servem de controle interno positivo). O achado reforça a idéia que as células marcadas nos quadros acima são mesmo neoplásicas e não pré-existentes, pois astrócitos reacionais invariavelmente expressam vimentina. Já as neoplásicas podem expressar ou não. Para mais sobre vimentina e filamentos intermediários do citoesqueleto, clique. Para outros exemplos em que neurocitoma central expressa vimentina em células isoladas clique (1)(2)(3). | |
Agradecimentos. Caso do Hospital Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia. Processamento histológico e lâminas HE pelo pessoal do Laboratório de Rotina: Mariagina de Jesus Gonçalves, Maria José Tibúrcio, Guaracy da Silva Ribeiro, Fernando Wagner dos Santos Cardoso, Viviane Ubiali, Fernanda das Chagas Riul e Vanessa Natielle Pereira de Oliveira. Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal dos Laboratórios de Pesquisa - Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza; e de Rotina - Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | RM | HE, IH para antígenos gliais | IH para antígenos neuronais, CD34, Ki67 |
Textos sobre neurocitoma central: (1) (2) | Mais casos de neurocitoma central:
Imagem, Patologia |
Outro caso de neurocitoma central atípico:
Imagem, Patologia |
Casos com microscopia eletrônica (1) (2) |
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