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1a. amostra. 2 - IH para antígenos gliais - GFAP, VIM |
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Fem. 3m
15d a 3 a. 4 m. Clique para página
de resumo do caso, exames de imagem,
1a. amostra histológica : HE, IH (GFAP, VIM, SMI-32, cromogranina, SNF, CD34, Ki-67, p53) 2a. amostra histológica (após 3 meses) : HE, IH (GFAP, VIM, SMI-32, cromogranina, SNF, NF, CD34, Ki-67, p53) |
1a. amostra. Destaques da IH | ||
GFAP. Positividade em parte das células neoplásicas, variando com a área. | Diferenciação astrocitária incipiente | Diferenciação astrocitária avançada |
Proliferação capilar contrastando com o tecido neoplásico GFAP positivo | Proliferação capilar 'em guirlandas'. | Necroses em pseudopaliçada. |
Fibrose e hemossiderófagos. | Limite entre tumor e córtex cerebral. | Gliose no córtex cerebral limítrofe |
VIM. Positividade citoplasmática universal nas células neoplásicas | Células neoplásicas diferenciando-se em astrócitos gemistocíticos | Mitoses em células neoplásicas VIM positivas |
SMI-32. Diferenciação neuronal incipiente | Diferenciação neuronal mais avançada | Células binucleadas SMI-32 positivas |
Cromogranina. Diferenciação neuronal | Células binucleadas cromogranina positivas | SNF. Limite abrupto entre tumor e córtex cerebral |
CD34. Proliferação vascular com pseudoglomérulos e guirlandas | Pseudoglomérulos | Áreas sem proliferação vascular. Comparação entre capilares proliferados e normais |
Ki-67. Marcação nuclear da ordem de 50% ou > = tumor de rápida proliferação | Limite abrupto entre tumor e córtex cerebral | p53. Marcação variável, chegando próximo de 50% |
1a.
amostra. Destaques da
HE.
2a. amostra. Destaques da HE, da imunohistoquímica. |
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GFAP. Diferenciação astrocitária variável. Proteína glial ácida fibrilar (glial fibrillary acidic protein ou GFAP) é um filamento intermediário do citoesqueleto expressado por astrócitos e células ependimárias. Aqui observamos positividade em grande parte, mas não em todas as células neoplásicas. As positivas são fortemente sugestivas de que estariam se diferenciando em astrócitos. Várias delas, em maior aumento, têm morfologia compatível. As negativas seriam ainda indiferenciadas. Alternativamente, poderiam estar sofrendo diferenciação neuronal, como documentado nos marcadores para neurônios (SMI-32, cromogranina). Porém, poucas células expressavam antígenos neuronais, seja na primeira amostra (atual) ou na segunda (3 meses após). Por isso, assumimos que a maioria das células que não marcam para GFAP sejam indiferenciadas. |
GFAP. Diferenciação astrocitária e proliferação endotelial. Mesmo com o caráter altamente imaturo da neoplasia, havia áreas com extensa positividade para GFAP nas células neoplásicas, indicando diferenciação astrocitária. Nestas áreas, os capilares proliferados destacavam-se das células tumorais pela sua negatividade para GFAP, aparecendo como ilhotas e faixas claras em meio ao tecido positivo. |
Proliferação endotelial 'em guirlandas'. Nas regiões do tumor próximas ao córtex cerebral, os capilares proliferados 'em guirlandas' também se destacam como ilhotas azuis enfileiradas ao longo do limite córtico-tumoral. Comparar com áreas semelhantes em HE. |
Necroses com pseudopaliçadas. Chamavam a atenção em certas áreas do tumor, semelhantes às do glioblastoma multiforme do adulto. A diferenciação astrocitária, indicada pela positividade para GFAP, era variável nestas áreas, com células positivas e negativas lado a lado. |
Hemorragia antiga e hemossiderófagos. Certas áreas mostravam faixas de fibrose contendo hemossiderófagos (macrófagos que fagocitaram hemossiderina. Correspondiam provavelmente a locais que sofreram necrose e hemorragia intratumorais. Estas áreas são negativas para GFAP, pois aí não restaram células neoplásicas. |
Limites do tumor com o tecido nervoso. Como já comentado em HE, a boa delimitação entre o tumor e o córtex cerebral adjacente era digna de nota, e contrastava com o caráter infiltrativo dos gliomas difusos. O córtex mostra gliose reacional, mas não invasão pelas células neoplásicas. |
Córtex cerebral e gliose. O córtex cerebral apresenta numerosos astrócitos hipertróficos, indicativos de reação à lesão produzida pela compressão tumoral crônica. Os astrócitos aparecem como as células GFAP positivas com prolongamentos. Entre eles há muitos neurônios, vistos como pequenas células GFAP negativas, claras com núcleos azuis. Os astrócitos normais do córtex são formas protoplasmáticas delicadas. Aqui, como são células reacionais, têm citoplasma mais amplo e prolongamentos citoplasmáticos mais espessos. Os capilares são revestidos por uma fina camada positiva, que corresponde aos prolongamentos astrocitários que vão ter a eles, induzindo a barreira hemoencefálica. |
VIM. Vimentina, um filamento intermediário do citoplasma presente em muitos tipos celulares, inclusive astrócitos (para breve texto, clique), demonstrou marcação universal das células deste raro tumor congênito. Além de células com citoplasma escasso e limites indistintos, há outras com citoplasma mais abundante, compatíveis com astrócitos gemistocíticos. Há uma figura de apoptose (fragmentos nucleares hipercromáticos) | |
VIM. Mitoses nas células neoplásicas. Todas as mitoses observadas ocorreram em células com positividade para vimentina, o que sugere fortemente diferenciação astrocitária. | |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Reações imunohistoquímicas executadas no Laboratório de Pesquisa do Departamento de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP pelas técnicas Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. |
Para página de resumo e mais imagens deste caso | ||||
TC, RM, várias datas | 1a. amostra - HE | GFAP, VIM | SMI-32, cromogranina, SNF | CD34, Ki-67, p53 |
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2a. amostra - HE | GFAP, VIM | SMI-32, cromogranina, SNF, NF | CD34, Ki-67, p53 | |
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