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com feições angiomatosas, caráter infiltrativo e disseminação liquórica. 1-C. Primeira amostra - Imunohistoquímica. |
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GFAP.
A reação imunohistoquímica para GFAP é positiva no tecido neoplásico astrocitário e negativa nos grandes vasos trombosados que dominam a amostra. |
GFAP
- Prolongamentos astrocitários.
Aparecem como estruturas filiformes onduladas em arranjo aproximadamente paralelo, formando feixes. São positivos para GFAP porque, como astrócitos pilocíticos, contêm no citoplasma esta proteína do citoesqueleto própria de astrócitos. |
GFAP - Fibras de Rosenthal. Aparecem como corpúsculos alongados, tortuosos, de superfície externa ondulada e irregular. Só a periferia se cora fortemente para GFAP. O centro se marca menos ou não se marca, por ser constituído pela proteína alfa B-cristalina, não por GFAP. | |
Animação.
Esta montagem de duas fotos do mesmo campo em diferentes planos de foco enfatiza o caráter espesso e tridimensional das fibras de Rosenthal. |
Vasos. Embora não marcados, destacam-se como imagens negativas, revelando seu caráter anômalo, tortuoso, de paredes espessas e não raro com trombos parietais ou oclusivos. | |
CD34. Este marcador de endotélio é útil para estudar a patologia vascular do tumor. Os grandes vasos macroscópicos que dominam o espécime apresentam trombos em fase de organização e recanalização. O endotélio destes vasos neoformados no interior dos trombos se destaca, demonstrando fendas vasculares virtuais ou vasos já com luz, geralmente irregular e tortuosa. |
CD34. Trombo em organização e recanalização. As células endoteliais que forram os vasos neoformados provêm de células totipotentes da parede do vaso que sofreu trombose. Estas células infiltram o trombo e se diferenciam em células endoteliais. Inicialmente os brotos são sólidos, depois ganham luz. CD34 marca a face luminal das células endoteliais e ajuda a definir os limites dos novos espaços vasculares. Para mais sobre trombos e sua evolução, clique (1) (2). | |
CD34.
Vasos intratumorais.
Vários pequenos vasos dentro do tumor mostram anomalias severas, como paredes espessas e hialinizadas, trombos parietais ou oclusivos e áreas desprovidas de endotélio, que por si sós propiciam trombose. |
Ki-67. A positividade para este marcador de células que se encontram no ciclo de divisão (isto é, em preparação para mitose), é baixa (<1%), limitada a núcleos isolados, com áreas totalmente negativas. | |
Hemossiderina. Grânulos de hemossiderina podem ser confundidos em aumento fraco com núcleos marcados por Ki-67. Em aumento mais forte e fechando um pouco o diafragma do condensador, os grânulos de hemossiderina são refringentes (funcionam como pequenas lentes, que concentram e dispersam a luz ao se mudar o plano do foco micrométrico). Os núcleos marcados não têm essa propriedade. Os grânulos também são mais irregulares em tamanho e contorno. Neste material, a hemossiderina sugere hemorragias prévias dos vasos tumorais anômalos. | |
Caso do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Municipal Mário Gatti, de Campinas, gentilmente contribuído pelo Dr. Evandro Maciel Pinheiro e residentes. Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | |||
Página de resumo do caso | TC | RM | Espécime 1 : macro, HE |
Espécime 1 : Colorações especiais | Espécime 2 : HE | Tricrômico de Masson | IH |
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