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Microscopia eletrônica |
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Este caso de astrocitoma pilocítico cerebelar foi estudado por microscopia eletrônica em material enviado a fresco para exame de congelação. Foi fixado imediatamente em líquido de Karnovsky e processado para exame ultraestrutural. Para estudos de imagem desta paciente clique. O aspecto histológico em HE era idêntico a outros já incluídos neste site (para exemplos, clique (1) (2) (3). A característica principal é que se tratava de tecido de padrão pilocítico, muito rico em fibras de Rosenthal. |
Textura frouxa. O tecido neoplásico era muito frouxo e hidratado, sendo grande parte constituído por espaços preenchidos por fluido. Observavam-se as células neoplásicas (astrócitos pilocíticos) e seus prolongamentos, que continham filamentos intermediários do citoesqueleto (presumivelmente GFAP e vimentina) e material grumoso, amorfo e eletrodenso, que correspondia às fibras de Rosenthal. |
Fibras
de Rosenthal.
São depósitos da proteína a-B cristalina no citoplasma dos astrócitos pilocíticos, vistos isoladamente ou entremeados a feixes de filamentos intermediários. Abaixo, vários exemplos dos padrões morfológicos que podem ser observados. |
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Prolongamentos astrocitários em contato. Um deles contém microtúbulos dispersos no citoplasma e fibras de Rosenthal; no outro, feixes de filamentos intermediários estão mesclados a proteína eletrodensa e amorfa, que provavelmente tem a mesma natureza das fibras de Rosenthal isoladas. A íntima associação dos dois componentes é comum também no corpo celular dos astrócitos (ver abaixo). |
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Astrócitos pilocíticos. As células neoplásicas têm morfologia variável e conteúdo citoplasmático heterogêneo. Os núcleos variam de forma e número. Células com mais de um núcleo são comuns. O citoplasma é preenchido por organelas, principalmente vesículas do retículo endoplásmico liso, mitocôndrias e lisossomos. Há quantidades variáveis de filamentos intermediários e material proteico eletrodenso amorfo que corresponde às fibras de Rosenthal vistas nos prologamentos. |
Vasos hialinizados. São comuns nos astrocitomas pilocíticos vasos proliferados e/ou de paredes hialinizadas. Aqui, um pequeno vaso com paredes fortemente espessadas por fibras colágenas e substância fundamental amorfa. Abaixo, aspectos correspondentes de outro caso em parafina HE. |
Mais sobre astrocitomas pilocíticos: |
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