Neupatimagem-UNICAMP

Adenoma eosinófilo causando acromegalia, imunohistoquimicamente negativo para GH.
1. Macro, HE

Masc. 46a. Clique para TC, RM, espécime macro, destaques da microscopia, HE, GH (texto), prolactina, AE1AE3, Ki67, microscopia eletrônica.

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Espécime cirúrgico. O tumor foi removido por via transesfenoidal praticamente em uma só peça, que mediu 3,5 x 3 x 1,5 cm. A superfície externa era lisa, lobulada, de cor amarelada e consistência macia. Na superfície de corte persistia o aspecto lobulado com áreas hemorrágicas, provavelmente associadas à manipulação cirúrgica.

Destaques da microscopia.

HE. Adenoma eosinófilo, pequeno remanescente de adenohipófise atrófica na periferia	Adenoma eosinófilo. Fibrose intersticial	Remanescente de adenohipófise atrófica na periferia


GH. Positivo na adenohipófise remanescente na periferia, negativo no adenoma	GH. Positivo só em células neoplásicas isoladas ou pequenos grupos, negativo na quase totalidade do tumor. Texto	Prolactina. Repete padrão com GH.


Prolactina. Totalmente negativa no tumor.	AE1AE3. Positividade no adenoma só em células isoladas ou pequenos grupos	Ki-67. Positividade em < 1 % dos núcleos das células neoplásicas.


Destaques da microscopia eletrônica.

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HE. O adenoma de hipófise era composto por células eosinófilas, com aspecto notavelmente regular em todas as áreas examinadas. Devido ao grande tamanho, foram incluídas 4 cápsulas. Abaixo, observa-se o adenoma na parte inferior da imagem. Acima, há restos do tecido hipofisário original atrófico, com lóbulos celulares em meio a tecido conjuntivo frouxo. Aspecto semelhante foi encontrado em outras áreas.

Adenoma eosinófilo. Mostra células poligonais em arranjo sólido. Os núcleos são regulares, um por célula, cromatina frouxa e bem distribuída, sem nucléolos. O citoplasma é róseo e abundante, mostrando textura finamente granulosa em aumento forte. Os capilares do tumor são extremamente delgados e sua observação é difícil. Em microscopia eletrônica, o citoplasma das células contém miríades de grânulos de secreção, mas de quantidade variável entre as células.

Fibrose intersticial. Nesta área, havia espessamento fibroso do estroma, destacando as células tumorais.

Restos de tecido hipofisário na periferia. Eram compostos por células adenohipofisárias agrupadas em lóbulos, em meio a estroma conjuntivo frouxo. Estes restos atróficos de adenohipófise comprimidos pelo macroadenoma foram de grande valia nas reações imunohistoquímicas, provendo controle interno positivo. Isto porque o adenoma revelou-se negativo para todos anticorpos testados, inclusive para hormônio de crescimento, exceto em raras células isoladas.

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Agradecimento. Caso estudado em colaboração com o Prof. Fábio Rogério, FCM-UNICAMP. Processamento histológico e lâminas HE pelo pessoal do Laboratório de Rotina: Mariagina de Jesus Gonçalves, Maria José Tibúrcio, Guaracy da Silva Ribeiro, Fernando Wagner dos Santos Cardoso, Viviane Ubiali, Fernanda das Chagas Riul e Vanessa Natielle Pereira de Oliveira. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP.

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