Astrocitoma  pilocítico  frontal esquerdo 
com padrão  pseudo-oligodendroglial. 1. HE
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Masc. 18 a 9 m.   Clique para TC, RM, HE, GFAP, vimentina, CD34, Ki67
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Destaques  da  microscopia. 
HE.  Padrão pseudo-oligodendroglial.  Padrão protoplasmático com microcistos.  Atipias, multinucleação, mitose
Corpos hialinos e hialino-granulosos Fibras de Rosenthal.  Proliferação endotelial em pequenos vasos 
Grandes vasos dilatados, espessos, múltiplas luzes Trombose  Calcificações
Boa delimitação entre o tumor e o tecido nervoso limítrofe (substância branca) GFAP.   Padrão pseudo-oligodendroglial, pobreza em prolongamentos citoplasmáticos ricos em GFAP GFAP.   Padrão pilocítico - prolongamentos ricos em GFAP em disposição paralela
GFAP.   Astrócitos protoplasmáticos no córetx normal vizinho.  Vimentina.   Padrão pseudo-oligodendroglial Vimentina.   Padrão pilocítico
CD34.  Vasos de contornos irregulares, às vezes com múltiplas luzes, negativo no tumor.  Ki-67. Positividade em cerca de 1% dos núcleos das células neoplásicas.  Ki-67. Mitoses.  Citoplasma também positivo
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Áreas de padrão pseudo-oligodendroglial.     Este curioso padrão celular por vezes observado em astrocitomas pilocíticos pode induzir a diagnóstico equivocado com um oligodendroglioma.  As células têm citoplasma escasso, com núcleo central e vacúolo citoplasmático e dão a impressão de contorno arredondado. Dispõem-se lado a lado criando aspecto em colméia. Quando ocorre em cerebelo o diagnóstico diferencial é fácil, pois gliomas difusos são raríssimos naquela região.  O presente exemplo, na rara topografia da substância branca frontal, poderia causar confusão, inclusive pelas atipias nucleares e mitoses.  Contudo, o encontro de corpos hialinos granulosos e fibras de Rosenthal firma o caso como um astrocitoma pilocítico.  Para outros casos com células lembrando oligodendrócitos, clique  (1)(2)(3).  Ver também reações imunohistoquímicas para GFAP e vimentina que mostram pobreza em fibrilas gliais nestas áreas.  Para mais sobre esta feição incomum dos astrocitomas pilocíticos, ver livro da OMS 2016,  pp 82, 3.
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Padrão pseudo-oligodendroglial. 
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Áreas de padrão pilocítico / protoplasmático com  microcistos.     Em  outras áreas predominam feições comuns dos astrocitomas pilocíticos, como o padrão protoplasmático com microcistos.  Para padrão pilocítico, ver GFAP e vimentina
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Atipias  nucleares,  mitose.    Observaram-se várias células atípicas, multinucleadas, com cromatina densa ou nucléolo.  Apenas uma mitose foi encontrada na HE. Ver porém outros exemplos no Ki67
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Corpos hialinos e hialino-granulosos.   São acúmulos de proteínas ubiquitinadas no tecido, análogas à fibras de Rosenthal, que não contêm GFAP. Podem reagir para a proteína alfa-B cristalina. Sua principal importância é afastar o diagnóstico de um astrocitoma difuso. 
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Fibras  de  Rosenthal. 
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Proliferação endotelial glomerulóide.   Trata-se de outra feição comum dos astrocitomas pilocíticos (tumores grau I da OMS), que podem sugerir um astrocitoma difuso de alto grau, levando a confusão diagnóstica.  Os vasos proliferados não têm barreira hemoencefálica, o que está por trás da impregnação por contraste nos exames de imagem.  Para outros astrocitomas pilocíticos com proliferação vascular clique  (1)(2)(3)(4)(5)(6).
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Vasos anômalos dilatados, hialinizados, trombose.    Além dos  pequenos vasos com proliferação endotelial, há no presente caso alguns vasos calibrosos, às vezes com aspecto angiomatóide, que podem conter trombos recentes ou em organização . Para outro astrocitoma pilocítico com anomalias vasculares graves, clique. Casos com vasos hialinizados (1)(2)(3). 
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Vasos hialinizados. 
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Trombose. 
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Calcificações.   Certas áreas do tumor exibiam abundantes concreções calcáreas. 
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Delimitação entre o tumor e o tecido nervoso.     Nas margens do tumor observa-se substância branca não infiltrada.  O limite é tão nítido que pode ser indicado por uma linha.  Nisto, este astrocitoma pilocítico difere dos astrocitomas difusos, que são infiltrativos a ponto de não ser possível definir com segurança onde o tumor 'termina'.  Comparar com astrocitomas ou glioblastomas mostrando a sutileza da infiltração do tecido vizinho (1)(2), criando um padrão em dégradé. 
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Agradecimentos.    Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP.   Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia daquele hospital  - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. 
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Para mais imagens deste caso: TC, RM HE IH. GFAP, vimentina, CD34, Ki67
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