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Astrocitoma difuso do cerebelo, foco de hipersinal no globo pálido E, displasia da asa do esfenóide. |
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Masc.
23 a. Manchas café com leite e hipocrômicas por todo o corpo.
Hipoplasia da asa maior E do esfenóide. Piora da proptose aos 7
anos. Diminuição da acuidade visual E, baixa estatura. Sem
retardo neuropsicomotor. Neurofibroma plexiforme de órbita E, operado.
Em 12/2002 – cefaléia intensa, vômitos e hipertensão intracraniana. Derivação liquórica ventrículo-peritonial em 2/2003. Diagnosticada lesão talâmica E comprimindo o IIIº ventrículo, que foi operado em outra instituição, com diagnóstico anátomo-patológico de subependimoma. Tem também evidência em RM (ver abaixo) de glioma (astrocitoma) difuso de cerebelo e tronco, 'hamartoma' de globo pálido E, e pequeno remanescente do tumor de IIIº ventrículo. |
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Com contraste, axial. Descontinuidade da asa grande do esfenóide à E, protrusão do lobo temporal para a cavidade orbitária, levando à proptose. | ||
Com contraste, coronal. A fossa média E é maior que a D devido à descontinuidade da grande e da pequena asas do esfenóide do lado E. | ||
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Glioma difuso de cerebelo. Neoplasia extremamente rara fora do contexto da NF1. Melhor observada nas seqüências com TR longo (T2 e FLAIR), como área de hipersinal na substância branca profunda do hemisfério cerebelar D, avançando ao tronco cerebral limítrofe e deformando o IVº ventrículo. No T1 aparece como área mal delimitada de hiposinal e não se impregna com contraste (uma importante feição dos astrocitomas difusos). Cortes axiais e coronais (fileira debaixo). | |||
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C |
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Displasia das asas do esfenóide. Esta é uma alteração óssea encontradiça e característica da NF1, que consiste na hipoplasia e descontinuidade das asas do osso esfenóide, no caso, do lado E. Em conseqüência, a fossa média alarga-se e alonga-se, comprimindo a órbita e empurrando seu conteúdo para frente. O lobo temporal fica maior, ocupando a fossa média aumentada e também deslocando-se para frente. É comum haver cisto aracnóideo de fossa média associado (no caso, há, mas é pequeno) e neurofibroma da órbita (também presente aqui). | ||
TC axial | TC coronal | RM coronal T1C |
T1 | T2 | ||
Neurofibroma da órbita. Pequeno neste caso em comparação com outros, é notado como tecido que espessa as pálpebras à E. Tem isosinal em T1 e hipersinal em T2. |
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE, comparando os lobos temporais. No lado E, o polo temporal chega quase ao mesmo nível do polo frontal. Lado D normal. | |
Lado D | Lado E |
Foco de hipersinal no globo pálido. Também denominadas por alguns de 'hamartomas', esses focos de alteração de sinal são de natureza histológica incerta. Para comentários, ver outros casos (1)(2)(3) e texto sobre NF1. | |
T2 | FLAIR |
Lesão no IIIº ventrículo. Pequeno nódulo remanescente de lesão operada em 2003. A lesão é hidratada (hipersinal em T2 e FLAIR) e impregna-se. Este fato (mpregnação por contraste) põe em dúvida o diagnóstico de subependimoma (que habitualmente não se impregna). Uma alternativa seria um astrocitoma pilocítico (este, sim, capta contraste). | |||
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C |
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DP | T2 |
T1 COM CONTRASTE | FLAIR | |
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CORTES AXIAIS, FLAIR | |
AXIAIS. Com contraste, não há impregnação da área hipointensa em T1, sugerindo tratar-se de um astrocitoma difuso. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
T1 SEM CONTRASTE | ||
T2 | |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | FLAIR | |
FLAIR | |
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T1 COM CONTRASTE | |
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE. LADO D (NORMAL) |
LADO E (com displasia do esfenóide) | |
CORTES SAGITAIS, comparando a lesão cerebelar em cortes sem e com contraste. Não há impregnação. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
COMPARAÇÃO DE 2 EXAMES, CORONAL FLAIR. Nota-se considerável progressão da área com hipersinal, indicando crescimento da lesão. | |
16/7/2004 | 24/1/2007 |
AXIAL FLAIR | |
16/7/2004 | 24/1/2007 |
Revelam expansão do tumor, demonstrado pela área de hipersinal, já que o tumor é mais hidratado que o tecido cerebelar. No último exame há discreto efeito de massa, com deformidade do IVº ventrículo. Mesmo assim, trata-se de crescimento muito lento. |
AXIAL T2 | |
16/7/2004 | 24/1/2007 |
AXIAL FLAIR. Mostra que a pequena área de hipersinal no globo pálido está praticamente inalterada. | |
16/7/2004 | 24/1/2007 |
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Medula espinal, Cauda eqüina, Raízes espinais, Filo terminal. Tumores: Schwannoma, Neurofibroma, Neurofibromatose do tipo 1. |
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