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Masc. 38 a. Clique para ressonância magnética, e textos sobre meningiomas cordóides (1) (2). |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Células alongadas ou estreladas em disposição cordonal em meio a matriz frouxa e hidratada. | Áreas ricas em colágeno | Esboços de redemoinhos. Atipias |
Masson. Áreas frouxas. | Áreas colageneizadas. | VIM. Positividade citoplasmática universal nas células neoplásicas. |
EMA. Negativo nas células neoplásicas neste caso (excepcional). Positividade em plasmócitos na mesma lâmina e em outro meningioma (controle simultâneo) | CD34. Positivo em vasos (escassos, por vezes aglomerados e tortuosos) | Ki-67. Positividade em cerca de 3% dos núcleos das células neoplásicas. |
Aspecto geral do tumor, HE. O meningioma cordóide é caracterizado por células delgadas, alongadas ou estreladas, freqüentemente alinhadas em fileiras e separadas por abundante material intersticial. Este é constituído em parte por fibras colágenas, e em parte por material mucóide amorfo do tipo substância fundamental do tecido conjuntivo (proteoglicanas), lembrando os cordomas. Há áreas mais frouxas e outras mais densamente colágenas. |
Áreas
mais frouxas.
Nestas, as células em arranjo reticular são permeadas por material hidratado e levemente basófilo, semelhante à matriz amorfa dos cordomas. |
Áreas
mais colageneizadas.
Nestas, há abundantes fibras colágenas (aqui aparecem em róseo) entre as células tumorais, e a proporção de matriz amorfa hidratada é menor. Comparar com tricrômico de Masson, abaixo. |
Esboços de redemoinhos. Redemoinhos bem constituídos, como é clássico nos meningiomas transicionais, não são encontrados, mas as células não raro esboçam arranjo vagamente concêntrico. Também não há corpos psamomatosos (calcificações concêntricas). | |
Atipias.
Células neoplásicas não raro mostram núcleos grandes, hipercromáticos, e perda da relação núcleo citoplasma. Mitoses, porém, não foram observadas. Meningiomas cordóides têm grau histológico II segundo a OMS . |
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Tricrômico de Masson. Esta antiga coloração para tecido conjuntivo, que cora colágeno em azul, é útil para distinguir os elementos celulares, permitindo avaliar a proporção entre células e interstício no tumor. Fica claro que as células ocupam menos volume que o material entre elas, constituído por fibras colágenas e proteoglicanas. O grau de hidratação do interstício varia área a área. O caráter cordonal das células neoplásicas, que imita cordoma e até neoplasias mais raras, como o glioma cordóide do III ventrículo, fica evidente aqui. |
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VIM. Vimentina, um filamento intermediário ubiquitário presente em vários tipos de células (clique para breve texto), é fortemente positiva em células meningoteliais. Aqui também o foi nas células do meningioma cordóide, realçando o contraste entre estas e o interstício, um efeito análogo ao do tricrômico de Masson, acima. Também acentua a arquitetura cordonal do tumor, que o assemelha aos cordomas. | |
EMA. EMA ou antígeno epitelial de membrana (para breve texto, clique) é habitualmente positivo em meningiomas (ver texto ilustrado). Porém, curiosamente, foi negativo no presente caso. O resultado foi repetido em dois laboratórios separadamente e em ambos foi corrido controle de um meningioma meningotelial, que já fora positivo anteriormente. No mesmo caso de meningioma cordóide houve positividade na membrana de plasmócitos, o que é bem conhecido da literatura. Os três casos de meningiomas cordóides postados neste site foram positivos para EMA (1) (2) (3). O achado ilustra a variabilidade de expressão antigênica em tumores e os cuidados a serem tomados na sua interpretação. Por isso, resultados de imunohistoquímica nunca devem ser aceitos pelo valor de face, e sim em conjunto com as demais evidências do caso, em particular, com a HE e os exames de imagem. | |
CD34.
Positivo nos vasos do tumor, que são distribuídos irregularmente. Em alguns pontos chegam a formar abundantes capilares dilatados e tortuosos, em outros campos são praticamente ausentes. |
Ki-67. Marcou cerca de 3% dos núcleos das células neoplásicas. Mitoses não foram observadas. | |
Agradecimento. Caso enviado em consulta e gentilmente contribuído pelo Dr. Marcus Vinicius Giglio, Amparo, SP. Colorações especiais pela Sra. Mabiliane de Albuquerque Andrade. Imunohistoquímica pela Srta. Thainá Milena Stela de Oliveira. Laboratório de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP, Campinas, SP |
Para RM, clique » |
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atípico
(1) (2) (3) |
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