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2. Área de glioblastoma multiforme. Imunohistoquímica para GFAP, NF, SNF, cromogranina. |
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Masc. 63
a. Clique para dados clínicos,
RM, espécime macro.
Microscopia :
Área de glioblastoma. HE, Masson, reticulina, GFAP, NF, SNF, cromogranina, CD34, 1A4, Ki67, p53. Área de gliossarcoma. HE, Masson, reticulina, GFAP, S-100, VIM, CD34, 1A4, Ki67, p53. |
Destaques da imunohistoquímica (parte de glioblastoma). | ||
GFAP. Astrócitos atípicos, GFAP positivos. | Proliferação endotelial com redução da luz vascular | Astrócitos reacionais no córtex cerebral próximo |
NF. Axônios remanescentes no tecido infiltrado pelo tumor | NF. Axônios em contas de rosário. Neurônios. | SNF. Neurônios remanescentes no tecido infiltrado pelo tumor |
Cromogranina. Neurônios remanescentes no tecido infiltrado pelo tumor | Neurônios piramidais normais no córtex cerebral próximo | CD34.Pseudoglomérulos |
1A4. Vasos proliferados, tortuosos, com paredes espessadas | Ki67. Positivo em cerca de 20% dos núcleos. Células multinucleadas, mitoses. | p53. Positivo em cerca de 50% dos núcleos |
Outros
destaques:
Área de glioblastoma - HE, colorações
especiais.
Área de sarcoma - HE, colorações especiais, imunohistoquímica. |
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GFAP. GFAP (proteína glial ácida fibrilar ou glial fibrillary acidic protein), um filamento intermediário próprio de astrócitos e células ependimárias, é extensamente positivo nas células neoplásicas da parte de glioblastoma deste gliossarcoma. As células marcadas têm morfologia astrocitária clássica, com prolongamentos citoplasmáticos abundantes que se entrelaçam formando a rede fibrilar de fundo própria dos gliomas. Os vasos proliferados se destacam em negativo. |
GFAP. Astrócitos neoplásicos. Mostram atipias acentuadas, perda da relação núcleo-citoplasma (núcleos desproporcionalmente grandes), binucleação, nucléolos proeminentes, como esperado em um tumor de alta agressividade. Algumas células apresentam morfologia lembrando neurônios, mas a positividade para GFAP não deixa dúvidas sobre sua natureza glial. Mitoses atípicas são observadas em células GFAP positivas. | |
GFAP. Vasos proliferados. Os vasos chamam a atenção pela negatividade para GFAP. Como são proliferados e espessos, destacam-se como massas de células azuladas entre os astrócitos marcados. Mitoses são ocasionalmente observadas entre as células vasculares hiperplásicas. | |
Astrócitos no córtex cerebral vizinho. Um pequeno segmento de córtex cerebral próximo ao tumor foi representado, mostrando astrócitos não neoplásicos reacionais. São células hipertróficas, com citoplasma mais abundante que o de astrócitos protoplasmáticos normais do córtex (correspondendo, portanto a astrócitos gemistocíticos) e prolongamentos longos que se dirigem a vasos. Não há proliferação endotelial nesta área. Neurônios aparecem em negativo (não se marcam para GFAP). O achado fortuito é útil para comparar tecido reacional com neoplásico. A rigor não se pode afastar que alguns destes astrócitos sejam neoplásicos, já que o tumor é infiltrativo e encontra-se a poucos campos microscópicos de distância. | |
NF. Proteína de neurofilamento, um filamento intermediário próprio de neurônios, é expresso no corpo celular e em axônios. É talvez o meio mais prático para demonstrar axônios e aqui mostra vários em meio às células tumorais. A densidade é maior em certas áreas que em outras, salientando o caráter infiltrativo do glioblastoma multiforme. À medida que as células tumorais crescem, destroem os delicados elementos normais. | |
NF. Axônios em contas de rosário. Alguns axônios entre as células neoplásicas apresentam granulações com espaçamento regular, lembrando as contas de um rosário. Isto se deve a distúrbios do fluxo axonal decorrentes da compressão pelo tumor. Exemplos em outros casos (1)(2)(3)(4)(5)(6). | |
NF. Neurônios. Alguns neurônios remanescentes eram observados em meio ao tumor, por vezes sugerindo estarem comprimidos ou distorcidos pelas células neoplásicas. | |
SNF. Sinaptofisina, uma proteína associada a vesículas sinápticas (para breve texto, clique), foi positiva no citoplasma de neurônios do córtex cerebral infiltrado (como já visto com NF, acima) e também demonstrou axônios. | |
Cromogranina. Esta outra proteína associada a vesículas sinápticas (para breve texto, clique) foi positiva nos neurônios no córtex cerebral infiltrado pelo glioblastoma. Mostram contorno distorcido e não lembram as células piramidais normais vistas no córtex das proximidades (abaixo). | |
Cromogranina. Axônios no córtex cerebral infiltrado pelo glioblastoma. | |
Cromogranina. Córtex vizinho. Foi positiva nos neurônios do córtex cerebral próximo, destacando seu contorno piramidal, com dendritos apicais dirigidos para a superfície meníngea (em cima nestas fotos). Servem de comparação para a área de glioblastoma, onde o anticorpo também demonstra neurônios remanescentes e axônios, como com NF e SNF acima. |
Agradecimentos. Caso do Hospital Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia. Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal do Laboratório de Pesquisa - Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
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