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Imunohistoquímica para GFAP, S-100, VIM. |
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Masc. 63
a. Clique para dados clínicos,
RM, espécime macro.
Microscopia :
Área de glioblastoma. HE, Masson, reticulina, GFAP, NF, SNF, cromogranina, CD34, 1A4, Ki67, p53. Área de gliossarcoma. HE, Masson, reticulina, GFAP, S-100, VIM, CD34, 1A4, Ki67, p53. |
Destaques da imunohistoquímica (área de sarcoma). | ||
GFAP. Aumento fraco, com grupamentos astrocitários GFAP+ em meio ao componente sarcomatoso | Grupamento astrocitário GFAP+ | Positividade para GFAP em células isoladas da área sarcomatosa |
S-100.Grupamento astrocitário, positividade nuclear e citoplasmática | Positividade para S-100 em células isoladas da área sarcomatosa | VIM. Positividade citoplasmática nos grupamentos astrocitários |
Positividade citoplasmática nas células sarcomatosas | CD34. Positividade no endotélio vascular, mostra poucos vasos não proliferados | Positividade focal em células sarcomatosas |
1A4. Positividade em células musculares lisas de vasos | Ki-67. Positividade em 30% ou mais das células sarcomatosas | p53. Idem |
Outros
destaques:
Área de sarcoma - HE, colorações especiais Área de glioblastoma - HE, colorações especiais, imunohistoquímica. |
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GFAP. A demonstração mais dramática da natureza dual do gliossarcoma é obtida na imunohistoquímica para GFAP, onde os grupamentos de astrócitos (já discutidos em HE, tricrômico de Masson e reticulina) aparecem fortemente marcados, contrastando com a total negatividade das células sarcomatosas. Contraste semelhante é obtido com S-100. Com vimentina, a diferença é menos intensa, pois tanto os astrócitos como as células fusiformes (com fenótipo conjuntivo) expressam este filamento intermediário ubiquitário. Para breves textos sobre vimentina e outros filamentos intermediários do citoesqueleto, clique. |
Grupamentos astrocitários. Aglomerados bem delimitados de células com morfologia astrocitária, fortemente positivos no citoplasma para GFAP. Alguns astrócitos têm morfologia gemistocítica (citoplasma abundante e núcleo excêntrico), como já observado no tricrômico de Masson. | |
Diferenciação astrocitária em células isoladas. Em algumas áreas, notava-se marcação por GFAP, não em agrupamentos celulares, mas em células isoladas. Observavam-se células de morfologia semelhante, lado a lado, uma positiva a outra negativa. Isto mostra que o gene para este filamento intermediário (GFAP) pode ser 'ligado' ou 'desligado' de forma aleatória em células vizinhas. |
S-100. Positividade para proteína S-100 (para breve texto, clique) foi encontrada nos grupamentos astrocitários, como documentado para GFAP, destacando-os fortemente das células fusiformes negativas, supostamente de fenótipo conjuntivo. Nas células marcadas, de fenótipo astrocitário, a positividade era nuclear e citoplasmática, a nuclear mais forte. |
S-100. Positividade em células isoladas. Havia extensas áreas de aspecto sarcomatoso negativas. | |
Vimentina. Com anticorpo para vimentina, um filamento intermediário ubiquitário, há marcação de células de ambos padrões morfológicos ou fenotípicos, ou seja, células astrocitárias e fusiformes. Isto é esperado, pois tanto astrócitos, como células conjuntivas expressam vimentina normalmente. Para breves textos sobre vimentina e outros filamentos intermediários do citoesqueleto, clique. |
VIM. Astrócitos. Grupamentos de células astrocitárias aparecem bem delimitados, com citoplasma positivo para vimentina. Núcleos sempre negativos. Células fusiformes, que normalmente não produzem GFAP ou S-100, expressam vimentina. | |
VIM. Células fusiformes. A vimentina delineia o contorno das células fusiformes da parte sarcomatosa do tumor corando o citoplasma escasso. Em torno do núcleo fica apenas uma fina orla citoplasmática. Dos polos do núcleo saem prolongamentos curtos, dando à célula aspecto bipolar. | |
Agradecimentos. Caso do Hospital Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia. Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal do Laboratório de Pesquisa - Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
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