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Meningioma anaplásico e de células claras em fossa posterior. 4. Reticulina, PAS sem e com diastase

Fem. 20 a. Clique para história clínica, exames de imagem, espécime macro, HE do componente anaplásico e do de células claras, tricrômico de Masson, reticulina, PAS sem e com diastase, imunohistoquímica para EMA, VIM, S-100, CD57, 1A4, HHF-35, CD34, Ki-67 e p53.

Reticulina. Meningioma de células claras. As fibras reticulínicas são uma variedade de colágeno (para breve texto, clique) e são demonstradas por impregnação pela prata pela técnica de Gomori (para procedimento, clique). Meningiomas produzem reticulina (como produzem fibras colágenas) em proporção variável (para revisão breve baseada em nossos casos, clique). No meningioma de células claras há pouca reticulina e esta se restringe basicamente aos vasos. Abaixo, as ilhotas de células claras estão circundadas por tecido de padrão fibroblástico, este rico em reticulina.

Reticulina. Meningioma anaplásico. Ao contrário do padrão em células claras, o meningioma anaplásico aqui estudado é riquíssimo em fibras reticulínicas que circundam as células neoplásicas individualmente, criando uma densa rede de finas fibras argirófilas. O padrão é o mesmo observado em sarcomas. As células não aparecem nesta técnica. Para visualizá-las, seria necessária uma coloração nuclear, mas isto pode prejudicar o resultado da impregnação pela prata.

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PAS sem diastase. PAS (ácido periódico + reativo de Schiff) (para procedimento técnico, clique) demonstra grupos açúcar em cor vermelha magenta. Aqui é usado para pesquisar glicogênio nas células claras do meningioma. Sabe-se que o meningioma de células claras armazena glicogênio no citoplasma (clique para outro caso), o que se confirmou no presente espécime. Contudo, a quantidade de material PAS positivo foi bem menor que o volume dos vacúolos, muitos dos quais aparecem vazios. Admitimos que isto se deve ou à saída do glicogênio durante a fixação formólica (já que glicogênio é hidrossolúvel), ou que parte dos vacúolos contenha apenas água.

PAS com diastase. A reação da diastase (amilase salivar) remove todo o glicogênio. É feita recobrindo-se o corte pela saliva do operador e incubando em estufa morna por alguns minutos antes de fazer a reação histoquímica. O desaparecimento do material PAS positivo confirma que se tratava de glicogênio. Aqui, os glóbulos vermelhos de glicogênio não são mais demonstráveis.

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Agradecimentos. Preparações histológicas : Fernanda das Chagas Riul, Viviane Ubiali, Mariagina de Jesus Gonçalves e Maria José Tibúrcio. Colorações especiais : Fernando Wagner dos Santos Cardoso e Tayna Takahashi Santos. Reações imunohistoquímicas : Thainá Milena Stela de Oliveira, Luis Felipe Billis e Ana Claudia Sparapani Piaza. Depto de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP, Campinas, SP.

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Mais imagens deste caso:
TC, RM	Macro, HE, componente anaplásico	HE, componente de células claras	Tricrômico de Masson


Reticulina, PAS	IH : EMA, VIM	IH : S-100, CD57, 1A4, HHF-35	IH : CD34, Ki-67, P53