|
|
|
Fem. 8 a. 10 m. Clique para TC, RM, macro, destaques da HE e colorações, HE, Masson, reticulina, Oil Red O; Destaques da IH - GFAP, vimentina, sinaptofisina, NF, MAP2, cromogranina, CD34, Ki67, p53. |
Espécime cirúrgico. Massa tumoral arredondada, bem delimitada, de superfície lobulada, consistência firme, com cerca de 7 cm de diâmetro. Aos cortes, aspecto róseo, homogêneo, com cistos. Fotos por especial obséquio do Sr. Irineu Mantovanelli Neto, técnico macroscopista do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. | |
Destaques da microscopia - HE, colorações especiais. | ||
HE. Aspecto geral. Acentuado pleomorfismo celular | Multinucleação | Pseudoinclusões intranucleares |
Vacúolos citoplasmáticos | Corpos hialinos granulosos. Gotículas hialinas citoplasmáticas | Mitoses, geralmente típicas nas áreas pleomórficas. |
Limite entre área pleomórfica e área fusocelular | Área fusocelular | rica em mitoses típicas e atípicas |
Apoptose | Trombose | Necrose |
Masson. Fibras colágenas entremeadas às células neoplásicas | Reticulina. Fibras reticulínicas circundando células neoplásicas | Áreas pleomórficas pobres em reticulina |
Áreas fusocelulares pobres em reticulina | Oil Red O + hematoxilina. Gotículas lipídicas no citoplasma das células tumorais | Detalhes. Células negativas. |
Destaques da imunohistoquímica | ||
HE, área pleomórfica, aspecto geral. Na grande maioria das áreas examinadas (9 blocos grandes), a neoplasia chamava a atenção pelo intenso pleomorfismo, com grande variação de tamanho e morfologia das células. Eram proeminentes a multinucleação, núcleos altamente irregulares, hipercromatismo, pseudoinclusões, citoplasma róseo abundante e homogêneo lembrando o de astrócitos gemistocíticos. Mitoses, proliferação endotelial e áreas de necrose eram raras, apesar das aberrações celulares. Contudo, em poucas áreas de células fusiformes, perfazendo menos de 5% do tumor amostrado, havia abundantes mitoses típicas e atípicas e focos de necrose. |
Células pleomórficas. | |
Multinucleação. | |
Pseudoinclusões intranucleares. Pseudoinclusões são lingüetas de citoplasma que se insinuam em irregularidades da membrana nuclear. Clique para exemplos em outro caso de xantoastrocitoma e em outros tipos de neoplasia. | |
Vacúolos citoplasmáticos. Poder-se-ia supor que vacúolos arredondados e de limites nítidos como os abaixo correspondessem a gotículas lipídicas. Porém, a coloração pelo Oil Red O, mostrou que a quantidade de lípides era pequena, na forma de gotículas diminutas e em poucas células. Vacúolos grandes devem ser organelas citoplasmáticas dilatadas e conter água. | |
Corpos hialinos. Corpos hialinos ou hialino-granulosos são gotículas de proteínas ubiquitinadas (marcadas com a proteína ubiquitina para degradação em proteassomos do citoplasma) e que se acumulam em neoplasias neuroectodérmicas de baixo grau. Seu encontro sinaliza baixo grau do tumor. Para exemplos, clique. São análogas às fibras de Rosenthal, comuns nos astrocitomas pilocíticos. | |
Gotículas hialinas. Este curioso aspecto foi encontrado apenas em uma pequena área. Admitimos que se trate de organelas patológicas, como lisossomos, com acúmulo de proteínas. | |
Mitoses. Mitoses eram raras e típicas nas áreas altamente pleomórficas. Ver, porém, áreas de células pequenas e fusiformes, onde chegavam a mais que 5 mitoses por campo de grande aumento, muitas atípicas. | |
Limite entre área pleomórfica e área anaplásica rica em mitoses. Neste fragmento havia transição abrupta entre a área pleomórfica detalhada acima, que constituía a grande parte do tumor, e uma área fusocelular, de células pequenas, densamente arranjadas em feixes, e riquíssima em mitoses típicas e atípicas. Este componente, claramente mais agressivo e com alto índice Ki67, levou à classificação do presente caso como xantoastrocitoma anaplásico ou grau III da OMS. |
Mitoses. São típicas e atípicas, em grande número. | |
Apoptose. Rara nas áreas pleomórficas, encontradiça nas áreas fusocelulares. Há condensação do núcleo e do citoplasma, que se destaca das células em torno. Em algumas, há fragmentação do núcleo (cariorrexe). Para mais sobre apoptose, clique. | |
Trombose. Só observada nas áreas fusocelulares mais malignas. | |
Necrose. Também só observada nas áreas fusocelulares mais agressivas, indicando proliferação rápida, não raro associadas a trombose de pequenos vasos. |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia daquele hospital - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. |
Para mais imagens deste caso: | |||
TC, RM | Macro | HE | Masson, Reticulina, Oil Red O |
IH - GFAP, vimentina | Sinaptofisina, NF, MAP2, cromogranina | CD34, Ki67, p53 | |
Características de imagem dos xantoastrocitomas | Textos sobre xantoastrocitoma pleomórfico (1) (2) | Xantoastrocitomas - mais casos: neuroimagem, neuropatologia |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Estudos de casos |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Estudos de Casos |
Roteiro
de aulas |
Textos
de apoio |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
Índice alfabético - Neuro | Adições recentes | Banco de imagens - Neuro | Textos ilustrados | Neuromuscular | Patologia - outros aparelhos | Pages in English |
|