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Masc 15 a. Para exames de imagem, clique. |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Células grandes, uniformes, 'aspecto germinativo' Detalhes | PLAP. Positividade citoplasmática e padrão membrana | c-Kit. Idem |
OCT4. Positividade nuclear na quase totalidade das células neoplásicas | GFAP. Positivo em astrócitos reacionais pré-existentes, negativo no tumor | VIM. Idem |
AE1AE3. Negativo no tumor. | Ki-67. Positividade em cerca de 100% dos núcleos das células neoplásicas. | p53. Positividade em cerca de 50% dos núcleos das células neoplásicas. |
HE,
aspecto geral.
Na pequena biópsia obtida para fins diagnósticos, chamam a atenção blocos de células neoplásicas infiltrando tecido nervoso com gliose e astrócitos gemistocíticos. Não foram encontrados neurônios. A exata topografia da amostra ficou indefinida. |
HE, detalhes. As células neoplásicas formam blocos coesos, são volumosas, com núcleo grande de cromatina densa, citoplasma róseo abundante, contorno bem definido arredondado ou poligonal. Não se visualizam nucléolos. Não há mitoses ou necrose na diminuta amostra. O aspecto é sugestivo de germinoma, participando de um tumor germinativo multicístico. Como germinomas geralmente são sólidos, admitimos que outras áreas do tumor devem correspondem a um teratoma, mas nesta amostra não vieram elementos que permitissem este diagnóstico. A presunção de germinoma confirmou-se na imunohistoquímica, abaixo, que é positiva para PLAP, c-Kit e OCT4. Há freqüentes artefatos de compressão dos núcleos, comuns nos germinomas. | |
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PLAP. A fosfatase alcalina placentária (para breve texto, clique), bem como c-Kit e OCT4, é positiva em germinomas. Marcação para estes três antígenos estabelece com segurança as células encontradas na biópsia como germinoma, mas não afasta que outros tipos de tumor germinativo estivessem associados na lesão. Historicamente, PLAP tem sido considerada o marcador de escolha para tumores de células germinativas, particularmente germinomas e seminomas, com marcação citoplasmática e na membrana celular. Mais recentemente preterida em favor de c-Kit e OCT4. |
c-Kit. Com marcação citoplasmática e na membrana celular, c-Kit ou CD117 é útil como marcador de seminomas, disgerminomas e germinomas do SNC, que mostram forte positividade em membranas em praticamente todos os casos. Não marca carcinoma embrionário, assim é mais específico para germinoma que PLAP. | |
OCT4. OCT4, um regulador de transcrição gênica encontrado em células germinativas, é um marcador sensível e específico para seminomas e carcinomas embrionários, sendo negativo em todos os outros tumores germinativos e não germinativos, inclusive coriocarcinoma. A positividade é nuclear e forte. | |
GFAP. Positivo forte no tecido nervoso reacional entre os brotos tumorais, negativo nas células neoplásicas. | |
VIM. Positiva forte no tecido nervoso reacional entre os brotos tumorais, negativa nas células neoplásicas. Nisto acompanha achados em outros exemplos de germinoma postados neste site. O tecido nervoso reacional com astrócitos gemistocíticos foi positivo, como esperado. | |
AE1AE3. Marcador de citoqueratinas (para breve texto, clique), negativo nas células do germinoma. | |
Ki-67. Marcador de proliferação celular, positivo em virtualmente 100% dos núcleos tumorais. | |
p53. A proteína p53 é continuamente sintetizada e degradada nas células. Sua função é induzir apoptose em células que se tornaram geneticamente inviáveis ou que podem proliferar sem freios. Se ocorre mutação do gene P53 que codifica a proteína, a proteína mutante não é degradável e se acumula no núcleo. Além disso, não cumpre suas funções de 'guardiã do genoma', permitindo que células com mutações graves continuem a multiplicar-se. No presente caso, cerca de 50% dos núcleos tumorais foram positivos, sugerindo que uma mutação de p53 deve ter tido papel na origem / progressão deste germinoma. | |
Agradecimentos.
Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações
histopatológicas e imunohistoquímicas pelos membros do Laboratório
de Patologia - Aparecido Paulo de Moraes, Irineu Mantovanelli Neto e Adriana
Worschech.
Apreciamos a colaboração do Prof. Dr. Athanase Billis, especialista em Uronefropatologia e Patologia do Aparelho Genital Masculino, do Depto. de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP na orientação da imunohistoquímica e definição diagnóstica deste caso. |
Para TC, RM deste paciente, clique » |
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