|
7. IH para CD34, Ki-67, p53 |
|
Masc. 19 a. Clique para história clínica, RM, lâminas escaneadas, destaques da microscopia, HE, Masson, reticulina, destaques da imunohistoquímica, para glia (GFAP, VIM, S-100), para neurônios (SNF, NF, cromogranina, NeuN, tubulina, MAP2, CD56), para antígenos musculares (1A4, HHF-35), para CD34, Ki-67, p53 e microscopia eletrônica. Comentário. |
CD34.
Este marcador de endotélio foi usado para estudar a vascularização do tumor. Porém, além da marcação do endotélio de vasos grandes e pequenos, revelou também positividade não relacionada a vasos. Esta foi observada como estrias entre as células tumorais, especialmente na parte do sarcoma que infiltrava o sulco frontal superior. Para textos breves sobre CD34, clique (1) (2). Também já observamos positividade para CD34 em outros casos de sarcoma do sistema nervoso (1) (2). O significado do achado nos escapa. |
CD34.
O marcador delineia com elegância a face luminal do endotélio desta artéria leptomeníngea circundada completamente pelo tumor. |
CD34.
Nesta área, CD34 demonstra os capilares finos e regularmente espaçados do tumor. Notar ausência de proliferação endotelial ou pseudoglomérulos, feições habituais dos gliomas malignos. |
CD34. Já neste outro campo, e nos seguintes, observam-se estrias de positividade entre as células tumorais, não relacionadas, aparentemente, a capilares. Esta marcação poderia situar-se em prolongamentos citoplasmáticos de células neoplásicas, mas sua real topografia é incerta. |
Ki67.
A positividade para este marcador de proliferação celular foi da ordem de 10% tomados vários campos em média, e sem contagem (avaliação subjetiva). Havia proporção maior em certos hotspots e áreas virtualmente negativas. Foram observadas poucas mitoses e alguns núcleos positivos aos pares, que poderiam representar células recém-divididas ou binucleadas. |
Ki67. Mitoses. As poucas observadas eram típicas, a exemplo das já documentadas em HE e tricrômico de Masson. Há também uma tripolar em GFAP. Com Ki-67, as células em mitose apresentam também marcação citoplasmática. | |
Núcleos pareados. Poderiam representar células recém-divididas ou binucleadas. | |
p53.
Positividade para alta proporção dos núcleos, chegando a quase 100% em alguns campos. Há sempre núcleos negativos de permeio, importantes para validar a reação. O achado sugere que mutações no gene p53 (o 'guardião do genoma') teria impedido a apoptose de células com mutações deletérias, propiciando sua sobrevivência e o desenvolvimento do tumor. |
Agradecimentos. Processamento e cortes histológicos pelos técnicos Aparecido Paulo de Moraes e Viviane Ubiali. Preparações imunohistoquímicas do Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, pelas técnicas Ana Cláudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis, Arethusa de Souza e Thainá Milena Stela de Oliveira. Departamento de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Textos complementares: | Sarcomas cerebrais | Fibrossarcoma | Mixofibrossarcoma | Diferencial: gliossarcoma |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Estudos de casos |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Estudos de Casos |
Roteiro
de aulas |
Textos
de apoio |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
Índice alfabético - Neuro | Adições recentes | Banco de imagens - Neuro | Textos ilustrados | Neuromuscular | Patologia - outros aparelhos | Pages in English |
|
|
|