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5. IH para marcadores neuronais - tubulina, MAP2, CD56 |
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Masc. 19 a. Clique para história clínica, RM, lâminas escaneadas, destaques da microscopia, HE, Masson, reticulina, destaques da imunohistoquímica, para glia (GFAP, VIM, S-100), para neurônios (SNF, NF, cromogranina, NeuN, tubulina, MAP2, CD56), para antígenos musculares (1A4, HHF-35), para CD34, Ki-67, p53 e microscopia eletrônica. Comentário. |
Tubulina.
Beta-tubulina classe III é considerada, como NeuN, marcador altamente específico para neurônios (para breve texto, clique). Aqui vemos a interface entre o tumor, acima, e o tecido nervoso, abaixo. Este aparece como densa trama de neurópilo, fortemente positiva por conta, provavelmente, dos prolongamentos celulares dos neurônios (dendritos e axônios). O tumor é negativo. Ilhotas de positividade podem ser atribuídas ao tecido nervoso aprisionado entre as células neoplásicas, como já discutido para SNF e NF. |
Tubulina.
Células neoplásicas negativas.
Praticamente todas células neoplásicas eram negativas, com raras exceções (abaixo). |
Tubulina. Raras células neoplásicas positivas. Em raras células incontestavelmente tumorais (núcleos aberrantes) havia positividade citoplasmática leve a moderada. Não foi interpretada como evidência de linhagem neuronal. | |
Tubulina. Ilhotas de positividade no interstício do tumor. Atribuíveis a tecido nervoso / neurópilo aprisionado ou divulsionado pelas células tumorais. | |
Tubulina - Neurônios. O marcador detectou escassos neurônios em meio ao tumor. Como nos marcadores anteriores, consideramos estas células pré-existentes, em face à semelhança com neurônios normais do córtex cerebral. Algumas mostram deformidades atribuíveis à pressão pelas células neoplásicas. | |
MAP2.
MAP2 (microtubule associated protein) é, como beta-tubulina, considerado na literatura um marcador confiável para neurônios. Embora, na nossa experiência, isto seja verdade em relação ao tecido nervoso maduro normal (ver córtex cerebral de autópsia), não se comprovou no presente caso, onde as células neoplásicas marcaram-se indiscriminadamente. Seria irracional atribuir linhagem neuronal a todas elas, em face à universalidade da marcação, e do forte contraste com os cinco outros marcadores neuronais testados (SNF, NF, cromogranina, NeuN e tubulina). |
MAP2. Nas fotos abaixo, positividade virtualmente universal das células neoplásicas para MAP2, sempre citoplasmática e em todas as áreas do tumor. |
MAP2.
Neurônios.
Raros neurônios foram diagnosticados com base em sua morfologia característica, com contorno piramidal e dendritos. O aspecto concorda com os demais marcadores neuronais. Ao que tudo indica, são células pré-existentes, não neoplásicas. |
CD56. CD56 ou NCAM é um marcador de células de linhagem neural expressado em membranas (para breve texto, clique). Aqui observamos uma minoria de células neoplásicas positivas, a maioria negativas, especialmente as menores. | |
Agradecimentos. Processamento e cortes histológicos pelos técnicos Aparecido Paulo de Moraes e Viviane Ubiali. Preparações imunohistoquímicas do Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, pelas técnicas Ana Cláudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis, Arethusa de Souza e Thainá Milena Stela de Oliveira. Departamento de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Textos complementares: | Sarcomas cerebrais | Fibrossarcoma | Mixofibrossarcoma | Diferencial: gliossarcoma |
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