Gangliocitoma displásico do cerebelo  ou 
Doença de Lhermitte-Duclos.  Área  mais afetada. 
1E.  Imunohistoquímica para GFAP,  S-100
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Fem. 32 a.  Clique para :  RM.   Neuropatologia do cerebelo : área mais afetada : macro, HE, LFB-Nissl.  IH : MAP2, NeuN, SNF, NF, cromogranina, GFAP, S100, CD34, CD68, Ki67
Área menos afetada : macro, HE, LFB-Nissl, IH : MAP2, NeuN, GFAP, CD34, CD68, Ki67
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GFAP. GFAP ou proteína glial ácida fibrilar é um filamento intermediário expresso em astrócitos, assim, útil para estudar estas células e seus prolongamentos. Neste córtex cerebelar com doença de Lhermitte-Duclos, GFAP apresenta padrões diferentes de expressão nas camadas molecular e granulosa. Na camada molecular, mais espessa, há menos prolongamentos astrocitários, mais esparsos e geralmente perpendiculares à superfície meníngea.  Nisto, recordam os prolongamentos dos astrócitos de Bergmann do córtex cerebelar normal.   Na camada granulosa os prolongamentos astrocitários são mais concentrados, mas sem orientação preferencial. Logo abaixo, vem a substância branca degenerada, da qual pouco resta. 
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GFAP. Camada molecular.   Prolongamentos astrocitários paralelos, pouco ramificados, perpendiculares à superfície. 
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GFAP. Camada granulosa. 

Prolongamentos astrocitários  em  arranjo casual.  Os corpos celulares dos astrócitos são inconspícuos e de observação difícil. Alguns abaixo

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GFAP. Capilares.   Os capilares destacam-se no GFAP porque são totalmente circundados ou envelopados pelos prolongamentos astrocitários GFAP positivos.  Estes prolongamentos induzem nas células endoteliais as propriedades da barreira hemoencefálica. Para mais sobre o assunto, clique (1)(2).  Aqui, desenham os capilares das camadas molecular e granulosa, vistos em cortes longitudinais e transversais. 
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GFAP. Astrócitos.   Corpos celulares de astrócitos são só raramente observados. Os melhores exemplos abaixo, ambos na camada molecular.
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GFAP. Neurônios.   Os neurônios hipertróficos (anômalos) da camada granulosa destacam-se facilmente por seu volumoso corpo celular, núcleo vesiculoso e nucléolo proeminente, circundados por prolongamentos astrocitários GFAP positivos. 
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S-100.     A proteína S-100 (para breve texto, clique) foi positiva no núcleo e citoplasma de células das camadas molecular e granulosa, provavelmente astrócitos a julgar pela morfologia dos núcleos. Os neurônios foram sistematicamente negativos. O número de células positivas foi digno de nota e muito superior aos que tinham citoplasma demonstrável por GFAP (acima).  Alguns núcleos redondos e pequenos negativos foram atribuídos a oligodendrócitos. 
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Agradecimentos. Caso do Hospital Santa Casa de Limeira, SP, enviado e gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes do Serviço de Neurocirurgia.  Preparações imunohistoquímicas pelas técnicas Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza.  Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. 
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Para mais imagens deste caso e texto: RM   Área mais afetada,
macro, HE 
LFB-Nissl 
IH para MAP2, NeuN, SNF IH para NF, cromogranina IH para GFAP, S100 IH para CD34, CD68, Ki67
Área menos afetada,
macro, HE
LFB-Nissl IH para MAP2, NeuN IH para GFAP, CD34, CD68, Ki67
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