Resumo
do caso.
Masc.
36 a.
Primeiro
visto no ambulatório de Otorrinolaringologia em 1997 com queixa
de hipoacusia progressiva há 2 anos no ouvido E. Em outro serviço
foi realizada biópsia de uma 'verruga no ouvido', que mostrou neoplasia
de provável origem neuroectodérmica sem evidência de
malignidade (sic). Negava otorréia ou outras queixas. Otoscopia
- Abaulamento em conduto auditivo externo E., dificultando visualização
da membrana timpânica. Audiometria – redução
da acuidade auditiva E.
TC (20/2/1997)
– massa ocupando o conduto auditivo externo e caixa timpânica, sem
comunicação com a veia jugular. HD – glomus timpânico.
(para exame em detalhe, clique)
Operado
em 11/6/1997. Resultado anátomo-patológico: neoplasia
infiltrativa sugestiva de paraganglioma (diagnóstico depois revisto
para meningioma). Para exame em detalhe, clique.
TC de controle
para ouvido (20/4/2001). Para exame em detalhe, clique.
Retorna
em 30/5/2001 com quadro de hipertensão intracraniana. História
de 4 meses de dor auricular E com irradiação para toda cabeça.
Nega náusea, vômito, alteração de consciência
ou déficits localizados. Fundo de olho – borramento da papila
E sem papiledema. Campimetria – hemianopsia homônima D. TC,
RM – lesão compatível com colesteatoma ou meningioma.
Clique para exames.
Em 19/6/01
– exérese subtotal de lesão em fossa média E, sem
intercorrências. Resultado anátomo-patológico:
Meningioma fibroblástico. Para exame em detalhe, clique.
Acompanhamento
com TC e RM. Último retorno em 18/5/06, apenas zumbido à
E, sem cefaléia, sem queixas. Trabalha normalmente na lavoura de
batatas. Medicação: carbamazepina. Ausência
de recidiva intracraniana até maio de 2006 (último exame).
Lesão no osso temporal E permanece estável. Exames em detalhe:
RM,
TC. |