Principais achados:
1) Lesão
sólida, infiltrativa e mal delimitada no tecido subcutâneo
das regiões zigomática, periorbitária e temporal E.
Caracteriza-se por isosinal em T1 e T2, e impregnação heterogênea
por contraste. Há aparente acometimento da porção
lateral da órbita E. Compatível com neurofibroma plexiforme.
Outra lesão semelhante no couro cabeludo nas regiões frontal
e parietal, maior à E.
2) Hipoplasia
esfenoidal E, determinando redução e deformidade da órbita
ipsilateral e alargamento da fossa craniana média. Em conseqüência
há proptose, alteração da morfologia dos giros frontais
e temporais, e dilatação ex-vacuo do corno inferior do ventrículo
lateral.
3) Nos globos
pálidos, áreas de alteração de sinal, sem efeito
de massa, caracterizadas por iso- ou leve hipersinal em T1, hipersinal
forte no TR longo, e tênue impregnação por contraste.
Medem cerca de 1 cm de diâmetro.
4) No vermis
cerebelar, lesão arredondada, mal definida, com cerca de 2 cm, com
discreto aumento de volume. Apresenta hiposinal em T1, hipersinal
em T2 e não se impregna.
5) Formação
cística na linha média da fossa posterior, comprimindo o
cerebelo anteriormente, sem sinais de hipoplasia. Tem sinal igual ao do
líquor, não se impregna por contraste e mede 5 x 5 x 2 cm.
Compatível com mega cisterna magna.
No conjunto,
achados compatíveis com neurofibromatose do tipo 1. |