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5. IH para SNF, cromogranina, NF, EMA |
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SNF.
Observou-se positividade forte e difusa para sinaptofisina, uma proteína associada a vesículas sinápticas e considerada evidência de diferenciação neuronal ou neuroendócrina. A positividade é citoplasmática e variável célula a célula, mas há muitas células fortemente marcadas. |
SNF. A marcação definia o contorno celular, demonstrando por vezes prolongamentos lembrando dendritos ou axônios rudimentares. As células neoplásicas positivas tinham núcleos sempre negativos, com cromatina frouxa e bem distribuída, sem nucléolos. Ver, porém, alguns exemplos de células com feições de neurônios maduros, que foram consideradas pré-existentes (aprisionadas pela infiltração neoplásica). | |
SNF.
Neurônios
interpretados como pré-existentes.
Algumas células no tumor eram grandes, com prolongamentos elaborados, núcleo vesiculoso e nucléolo proeminente. Tais feições destoavam das células menores em volta, estas sim, claramente neoplásicas. Isto levou à impressão de que as células grandes seriam pré-existentes e circundadas pela invasão tumoral. Aspecto semelhante é notado em cromogranina e neurofilamento (quadros abaixo). |
Cromogranina. Como com sinaptofisina, acima, há positividade citoplasmática para cromogranina, também indicando diferenciação neuronal ou neuroendócrina das células neoplásicas. Há menos células positivas. Na maioria, contêm poucos grânulos no citoplasma ou são negativas. Contudo, as células marcadas são confiáveis porque a marcação restringe-se ao citoplasma, e o núcleo é de célula imatura, com cromatina escassa e bem distribuída. Algumas células grandes e com abundantes prolongamentos foram consideradas pré-existentes (quadro a seguir). | |
Cromogranina. Células consideradas neurônios pré-existentes. Células com citoplasma volumoso, múltiplos prolongamentos e nucléolo provavelmente representam neurônios do tecido infiltrado pelo tumor, em que pese a boa delimitação que este apresentava, tanto em ressonância magnética como na peça macroscópica. | |
NF. Ao contrário dos marcadores neuronais acima, que foram positivos em proporções variáveis de células indiscutivelmente neoplásicas, neurofilamento foi negativo nas células do tumor, sugerindo que eram imaturas demais para a expressão deste filamento intermediário próprio de neurônios diferenciados. Células positivas apresentavam a morfologia clássica de neurônios maduros, e foram assim consideradas, como as já demonstradas com sinaptofisina e cromogranina. | |
EMA.
Observa-se positividade focal para EMA, ou antígeno epitelial de membrana, neste PNET. A marcação é regionalizada, como já notada para os antígenos neurais (páginas anteriores). Com EMA, a marcação foi nos agrupamentos mais compactos de células arredondadas. EMA foi negativo nas ilhotas de células fusiformes e textura mais frouxa, que foram positivas para antígenos gliais. Para breve texto sobre EMA, clique. |
EMA.
A positividade para EMA denota diferenciação epitelial das células neoplásicas. Positividade para EMA é encontrada em ependimomas (1) (2) e meningiomas. Em HE foram demonstradas rosetas de Flexner em pequena área deste tumor, sugerindo diferenciação ependimária. Contudo, na amostra usada para imunohistoquímica, não havia rosetas. |
Para página de resumo deste caso, comentário e textos: PNETs supratentoriais, fibras elásticas, nestina | |||
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IH : GFAP, VIM | IH : nestina, S-100, CD56 | IH : AE1AE3, 1A4, CD34, Ki-67, p53 | ME |
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