Pineoblastoma. 1. HE, colorações especiais.
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Destaques  da  microscopia. 
HE.  Caráter primitivo, 'PNET-like'. Ausência de pseudorrosetas perivasculares.  Masson. Destaca em azul septos conjuntivos que separam lóbulos do tumor Reticulina. Positividade variável, por vezes imitando padrão dos meduloblastomas desmoplásicos.
SNF.  Positividade citoplasmática extensa nas células neoplásicas. Cromogranina. Resultado semelhante, mas em menos células.  NF.  Positividade citoplasmática em parte das células.  Concordância de três marcadores neuronais confirma diferenciação neuroblástica do tumor.
GFAP. Negativo, mas marcação de células isoladas sugere diferenciação divergente para linhagem astrocitária. S-100. Negativo no tumor, marcação de  células isoladas, possivelmente pré-existentes  CD56. Positivo extenso, difuso, padrão membrana (consistência com linhagem neuroectodérmica em geral). 
CD99.  Positivo focal 
VIM. Negativa no tumor, positiva em vasos, septos e em macrófagos fagocitando corpos apoptóticos.
CD34.  Positivo em vasos, negativo no tumor.  Ki-67. Positividade em cerca de 30% dos núcleos das células neoplásicas.  p53. Positivo em raros núcleos isolados. 
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HISTOLOGIA  -  HE
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Aspecto geral do tumor. 

O pineoblastoma é uma neoplasia de pequenas células com núcleos redondos, cromatina densa, e citoplasma escasso de limites imprecisos. As células tomam arranjo sólido, formando lóbulos separados por finos  septos conjuntivos, melhor notados no tricrômico de Masson. Há uma delicada trama reticular de fundo, própria dos tumores de linhagem neuroectodérmica. 

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Aparência 'PNET-like'

O aspecto é o de um tumor neuroectodérmico primitivo (PNET), comparável ao meduloblastoma .  Neste pineoblastoma, atipias nucleares são escassas e as células tendem à uniformidade. Áreas de necrose são pequenas e focais. Numerosas células mostram apoptose, mas mitoses são de difícil identificação. 

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Septos conjuntivos. 

As células neoplásicas formam lóbulos separados por septos conjuntivos. Em áreas, este tecido fibroso pode sobrepujar as células neoplásicas. 

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Vasos.   Os vasos tumorais são finos, delicados, e mais facilmente encontrados nos septos. Não foi observada proliferação endotelial, própria de gliomas malignos. Ausência de pseudorrosetas perivasculares, próprias dos ependimomas
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Necrose. 

Áreas de necrose não eram extensas. Eram geralmente confinadas a pequenos focos, que chamavam a atenção pela picnose nuclear e eosinofilia do citoplasma. 

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Necrose, apoptose.   A distinção entre necrose e apoptose nem sempre é fácil.  A apoptose é um fenômeno de células isoladas, enquanto a necrose afeta grupos de células.  Na apoptose há tendência à cromatina condensar-se na periferia do núcleo formando um anel ou meia lua, ou fragmentar-se em grumos densos.  Na necrose há picnose nuclear (o núcleo todo fica denso e menor) e eosinofilia do citoplasma.  Mas em algumas células era difícil decidir entre ambas e nada impede que ocorram juntas na mesma área. 
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COLORAÇÕES  ESPECIAIS
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Tricrômico de Masson. 

Esta coloração tradicional para tecido conjuntivo, que cora fibras colágenas em azul, destaca os septos conjuntivos e vasos em relação às células neoplásicas. 

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Septos conjuntivos. 

A coloração demonstra que o tumor tem um importante elemento conjuntivo, constituído por septos ricos em fibras colágenas, que dividem as células neoplásicas em lóbulos.  A quantidade de tecido fibroso varia área a área, e pode predominar sobre o tecido tumoral. Não deixa de constituir uma reação desmoplásica. 

Mitoses. Curiosamente, figuras de mitose eram mais facilmente demonstráveis no tricrômico de Masson que em HE, talvez por maior contraste entre a coloração dos cromossomos e a do citoplasma. Figuras de apoptose também eram vistas. 
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Reticulina. 

A impregnação argêntica de Gomori mostra abundantes e delicadas fibras reticulínicas transitando pela neoplasia. Há áreas mais e menos ricas em reticulina. Os septos conjuntivos, já notados no tricrômico de Masson, são ricos em reticulina. 

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Reticulina. Em certas regiões, as fibras circundam ilhotas pobres em reticulina, lembrando a arquitetura do meduloblastoma desmoplásico
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 Para mais imagens deste caso: TC, RM IH
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Tumores  germinativos_ Neuroimagem Neuropatologia Tumores do parênquima pineal : Neuroimagem Neuropatologia
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HE e imunohistoquímica
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