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EPENDIMOMA CELULAR. Caso 4 da caixa didática dos residentes. Tumor glial moderadamente celular, com arquitetura característica de halos anucleados perivasculares dando em aumento fraco o aspecto 'em pele de leopardo'. |
Pseudorosetas perivasculares. As células ependimárias neoplásicas lançam prolongamentos aos vasos sanguíneos, ficando o núcleo a certa distância. Esta propriedade leva à formação de estruturas radiadas chamadas 'pseudorosetas perivasculares', que são típicas do ependimoma. O conjunto das pseudorosetas, em aumento fraco, é responsável pelo 'aspecto em pele de leopardo', característico deste tumor. | |
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ÁREA COM ASPECTO DE ASTROCITOMA FIBRILAR. Nesta área, as células neoplásicas assumem as feições de astrócitos fibrilares, exibindo múltiplos prolongamentos que se entrelaçam criando um fundo fibrilar. As pseudorosetas perivasculares ficam menos evidentes. O diagnóstico de ependimoma só por esta área (como num pequeno fragmento de biópsia de congelação) é muito difícil ou impossível. Contudo, a presença destas áreas não torna o tumor um glioma misto. Estes casos são considerados ependimomas, não astrocitomas, e o diagnóstico correto depende do encontro do padrão característico do ependimoma em outras áreas. | |
PROLIFERAÇÃO VASCULAR. Na periferia da área astrocitária demonstrada acima, observam-se capilares proliferados, formando por vezes estruturas glomerulóides ('pseudoglomérulos'), como os observados no glioblastoma multiforme, que também pode ser vistos na lâmina didática do curso de graduação, A. 202. Estes são encontrados na periferia de uma área vazia (presumivelmente cística) e a contornam, tomando aspecto em guirlandas de flores. No glioblastoma, a proliferação vascular é um critério de malignidade bem reconhecido. Contudo, neste ependimoma, não se observam mitoses, nem áreas de necrose, extensa ou em pseudopaliçada. Preferimos não interpretar este achado como sinal de agressividade do tumor. Em astrocitomas pilocíticos, também, proliferação capilar não tem significado sinistro. | |
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CALCIFICAÇÕES. Qualquer tumor pode calcificar. Calcificações são mais comumente vistas no oligodendroglioma, mas podem ocorrer em qualquer tumor glial, inclusive no ependimoma, como neste exemplo. | |
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