|
|
|
Masc. 23a. Clique para RM, destaques da microscopia, HE, GFAP, cromogranina, CD34, Ki67. |
|
GFAP. Astrócitos. Astrócitos anormais foram demonstrados por GFAP na área rica em neurônios do tumor, notando-se contornos aberrantes, variação de forma, tamanho e número de prolongamentos. Alguns eram binucleados, outros bipolares. A maioria não lembrava astrócitos fibrilares ou pilocíticos habituais. | |
GFAP.
Neurônios.
Os neurônios
são negativos para GFAP e coram-se pela hematoxilina de fundo.
|
GFAP. Componente astrocitário pilocítico. O componente pilocítico do ganglioglioma difere da área predominantemente neuronal, com longos e finos processos astrocitários em paralelo salientados contra um fundo paucicelular (comparar com HE). Os corpos celulares dos astrócitos são delicados, sem as anomalias vistas acima. Fibras de Rosenthal não se destacam, pois não contêm GFAP (comparar com HE). |
Cromogranina. Esta proteína participante de vesículas sinápticas (para breve texto, clique), um marcador neuronal e neuroendócrino, foi positiva no citoplasma da maioria dos neurônios do ganglioglioma, como esperado. Porém, algumas células com morfologia típica de neurônios não se marcaram, com controles positivos justapostos. O achado, embora curioso, não é inusitado. Pode haver variações na expressão gênica em células da mesma natureza em uma dada população. Por exemplo, com MAP2, um marcador neuronal não usado neste caso, temos células negativas, ao lado da maioria positiva, em tecido normal como córtex cerebral. Em outro exemplo, nos astrocitomas subependimários de células gigantes, só parte das células se marca para GFAP. |
CD34, células. CD34, uma proteína oncofetal sintetizada na fase inicial do desenvolvimento [para textos, clique (1)(2)], pode ser expressada em tumores de baixo grau histológico associados a epilepsia, como ganglioglioma, tumor neuroepitelial disembrioplásico (DNET) e xantoastrocitoma pleomórfico (para links clique). Neste ganglioglioma documentamos várias células com o aspecto 'em plumagem' que nos levou a cunhar o termo 'células plumiformes' (1)(2)(3). Muitas destas células têm aspectos de astrócitos, como prolongamentos a vasos próximos. A fina arborização dos prolongamentos radialmente dispostos em torno de um centro lembra astrócitos protoplasmáticos. É freqüente observar-se um núcleo central, mas há uma célula multinucleada. A real natureza destas células continua misteriosa para nós. | |
CD34,
vasos.
CD34 marca
as células endoteliais dos vasos deste ganglioglioma, como esperado.
Os capilares são finos, sem proliferação endotelial.
|
Ki-67.
Há marcação de apenas núcleos isolados, sempre
em células gliais do tumor. Neurônios sempre negativos.
A baixa marcação indica caráter indolente da lesão. |
|
Agradecimentos. Caso do Hospital Vera Cruz, de Campinas, SP, trazido em consulta e gentilmente contribuído pelo Dr. Leandro Luiz Lopes de Freitas, Laboratório Multipat, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | RM | HE | GFAP, cromogranina, CD34, Ki67 |
Sobre gangliogliomas : textos (1) (2) | Características de imagem | Outros casos : Neuroimagem e neuropatologia |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Estudos de casos |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Estudos de Casos |
Roteiro
de aulas |
Textos
de apoio |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
Índice alfabético - Neuro | Adições recentes | Banco de imagens - Neuro | Textos ilustrados | Neuromuscular | Patologia - outros aparelhos | Pages in English |
|