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2. Imunohistoquímica para vimentina, 1A4, AE1AE3, EMA |
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Fem. 1 a. Clique para TC, RM, HE, Masson, IH - vimentina, 1A4, AE1AE3, EMA, CD34, INI-1, Ki67. |
Destaques da imunohistoquímica. | ||
VIM. Positividade citoplasmática universal, uma célula negativa | 1A4 - células. Positividade em parte das células neoplásicas, expressão de actina. | 1A4 - vasos. Positividade serve de controle interno da reação |
AE1AE3. Positividade universal em extensas áreas, parcial em certos campos. Indica expressão de queratinas, portanto diferenciação epitelial. | EMA. Expressão focal, outra evidência de diferenciação epitelial | CD34 - células. Antígeno oncofetal, sugere caráter imaturo das células tumorais |
CD34 - vasos. Positividade em vasos, achado habitual. Vascularização abundante, guirlandas | INI-1. Negatividade nos núcleos das células neoplásicas é sine qua non para o diagnóstico de tumor teratóide/rabdóide atípico. Positivo em células inflamatórias e vasculares. | Ki-67. Positividade em >90% dos núcleos das células neoplásicas em certos campos. |
Vimentina. O tumor teratóide-rabdóide atípico caracteriza-se imunohistoquimicamente por expressar antígenos de diferentes linhagens celulares, como epitélios (queratinas - AE1AE3, antígeno epitelial de membrana - EMA) e tecido muscular (1A4 - actina de músculo liso), revelando seu caráter primitivo e indiferenciado. Expressa também vimentina, um filamento intermediário ubiquitário, presente em muitos tipos celulares. A expressão é citoplasmática e universal. Observou-se uma rara célula isolada negativa. É uma curiosa demonstração de como o gene pode ser 'desligado' em uma única célula. |
1A4. Células. O anticorpo monoclonal 1A4 demonstra actina de músculo liso. Neste tumor teratóide/rabdóide atípico vemos expressão em vasos, como esperado, mas também em células tumorais, isoladas ou em grupos, indicando capacidade das células neoplásicas de ativarem um gene de linhagem conjuntiva (ao lado de genes normalmente expressados em epitélios, ver abaixo). |
1A4. Vasos. Vasos em geral, tumorais ou não, expressam actina em células musculares lisas e pericitos. Aqui servem de controle interno positivo para a reação. |
AE1AE3. A expressão de queratinas (filamentos intermediários do citoplasma presentes em células epiteliais) é habitualmente pesquisada com AE1AE3, um coquetel de anticorpos contra queratinas de baixo e alto peso molecular. Aqui observamos positividade em extensas áreas. Há, contudo, regiões de expressão mais restrita, onde células marcam só focalmente no citoplasma, ao lado de células negativas. Os vasos do tumor são negativos. A expressão quase universal de queratinas, indicando diferenciação epitelial, ao lado da marcação já documentada para actinas, mostra a ampla gama de genes ativos nas células do ATRT, indicando sua imaturidade. |
EMA. A exemplo do observado com AE1AE3 (acima), houve marcação focal para EMA (antígeno epitelial de membrana), encontrado em células epiteliais e tumores delas derivados. |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia do Centro Boldrini - Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. |
Para mais imagens deste caso : | RM | HE, Masson | IH - vimentina, 1A4, AE1AE3, EMA | IH - CD34, INI-1, Ki67 |
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