Astrocitoma  de  células  granulares  do  cérebro. 
4. Imunohistoquímica para vimentina, nestina
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Masc. 68 a.  Página de resumo do caso. Clique para páginas detalhadas sobre : exames de imagem : 2011, 2012;  histologia - HE, colorações especiais (Masson, PAS), imunohistoquímica (GFAP, VIM, nestina, CD34, CD68, HAM-56, S-100, NF, CD99, Ki-67, p53), microscopia eletrônica (Karnovsky, parafina). Comentários: (1) (2). Texto sobre astrocitoma de células granulares. 
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Vimentina. 
Lâmina escaneada. 

Esta preparação para vimentina mostrou-se útil para distinguir as áreas de córtex cerebral, que aparecem negativas (em azul pálido). As áreas marcadas são de substância branca, rica em astrócitos gemistocíticos reativos e em células granulares neoplásicas. Ambas são positivas para vimentina. Há também marcação da orla de tecido neoplásico que margeava o cisto. 

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VIM. 

As fotos mostram o limite entre o córtex cerebral (mais claro, à direita) e a substância branca, infiltrada pelo astrocitoma de células granulares. O tom mais escuro da  substância branca se deve aos astrócitos reativos à infiltração tumoral e às células granulares, que são neoplásicas e vimentina positivas.  As células granulares são mais numerosas na substância branca, mas penetram também nas camadas profundas do córtex. 
 

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VIM.  Células  granulares.   As células granulares são astrócitos modificados pelo grande acúmulo de lisossomos no citoplasma. Têm contorno arredondado, núcleo excêntrico, e expressam vimentina e nestina. Contudo, muitas são negativas para GFAP, ao contrário do esperado. 
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VIM.  Astrócitos normais .  Astrócitos normais ou hipertróficos são também fortemente positivos para vimentina. 
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VIM.  Astrócitos  reativos.   Astrócitos gemistocíticos, reacionais ao tumor, são também marcados no citoplasma, embora menos intensamente que as células granulares. 
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VIM.  Tumor.   Nesta área tumoral, as células neoplásicas são só fracamente positivas para vimentina. Algumas células granulosas também presentes se destacam pela marcação mais forte. 
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VIM.  Tumor.  Mitoses. 
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Nestina.  Células  granulares. 

O filamento intermediário nestina prestou-se admiravelmente à demonstração das células granulares.  Houve marcação forte do citoplasma, destacando nitidamente estas células contra a substância branca de fundo.  Astrócitos reacionais foram negativos, facilitando a identificação das  células granulares. 

Já com vimentina, acima, tanto as células granulares como os astrócitos são positivos. 

Nestina.  Células  granulares.   Nestina é um filamento intermediário encontrado em células imaturas de diversas linhagens. Para breve texto sobre este marcador, clique. A positividade é citoplasmática, como para outros filamentos intermediários, como a vimentina (acima).  GFAP, que se esperava positivo, foi negativo na grande maioria das células granulares.
Nestina.  Células  granulares  com  prolongamentos.   A positividade citoplasmática forte para nestina permite a visualização dos prolongamentos citoplasmáticos das células granulares, o que é mais difícil com outros marcadores, e praticamente impossível em HE. Os longos prolongamentos, vistos só em algumas células, corroboram o ponto de vista de que as células granulares são, na realidade, astrócitos modificados. 
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Nestina. Pseudoinclusões.   Nestina também é positiva em pseudoinclusões intranucleares nas células granulares. Sendo a nestina um filamento intermediário do citoplasma, demonstra que as pseudoinclusões são, na realidade, lingüetas de citoplasma insinuadas em dobras da membrana nuclear. Para pseudoinclusões e dobras da membrana nuclear em microscopia eletrônica, clique.
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Nestina. Vasos. 

A positividade de células endoteliais para nestina é descrita na literatura. Ver texto.

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Nestina. Astrocitoma. 

Houve apenas marcação fraca, que pode ser interpretada como de fundo.  Mesmo com os vasos totalmente negativos (em azul claro), a positividade é bem menor nas células neoplásicas não granulares que nas células granulares. 

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Preparações imunohistoquímicas deste caso pela técnica Ana Cláudia Sparapani Piaza, Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP. 
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Página de resumo do casotexto, mais imagens.
TC, RMs 2011 RM após 1 ano HE Colorações especiais : 
Masson, PAS
Imunohistoquímica para GFAP VIM, nestina  CD34  CD68, HAM-56
S-100, NF, CD99 Ki-67, p53 Microscopia eletrônica, 
material fixado em Karnovsky
ME, material reprocessado de bloco de parafina
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Astrocitoma de células  granulares : Neuroimagem Neuropatologia Texto
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