Neupatimagem-UNICAMP

Astrocitoma de células granulares do cérebro.
5. Imunohistoquímica para CD34

Masc. 68 a. Página de resumo do caso. Clique para páginas detalhadas sobre : exames de imagem : 2011, 2012; histologia - HE, colorações especiais (Masson, PAS), imunohistoquímica (GFAP, VIM, nestina, CD34, CD68, HAM-56, S-100, NF, CD99, Ki-67, p53), microscopia eletrônica (Karnovsky, parafina). Comentários: (1) (2). Texto sobre astrocitoma de células granulares.

CD34.

A reação para CD34 foi feita para estudar os vasos no tumor. Foi, portanto, surpresa, que muitas células neoplásicas marcaram, e também as células granulares que infiltravam a substância branca peritumoral. Na realidade, foi este achado que pela primeira vez nos chamou a atenção para as células granulares, pois na HE haviam passado despercebidas.

CD34. Margem do cisto tumoral e transição para substância branca. Houve marcação das células neoplásicas que forravam o cisto do tumor, e das células granulares que avançavam pela substância branca limítrofe. A marcação foi em padrão membrana.

CD34. Tumor. Houve marcação moderada e variável das células neoplásicas em padrão membrana. A positividade para CD34 em tumores neuroectodérmicos é observada em algumas entidades de baixo grau, principalmente as relacionadas à epilepsia crônica. Para detalhes, clique. É rara a marcação em tumores de alto grau histológico, como o glioblastoma multiforme. Contudo, já observamos positividade semelhante em um glioblastoma de células gigantes e em um sarcoma de meninges. Não encontramos na literatura referência a positividade para CD34 no astrocitoma de células granulares do cérebro. Nem todas células se marcam; a proporção de células granulares positivas é bem maior. Para positividade em vasos, ver abaixo.

CD34, mitoses. Mitoses típicas e atípicas são facilmente encontradas no tumor. Aqui, exemplos em células com positividade na membrana para CD34.

CD34.

Substância branca com células granulares.

Estes astrócitos neoplásicos peculiares pela sua forma arredondada permeiam extensamente a substância branca nas proximidades das áreas anaplásicas do tumor. Há extensa marcação das membranas das células granulares por CD34

CD34, células granulares com prolongamentos. A maioria das células granulares tem formato arredondado. Porém, algumas mostram prolongamentos citoplasmáticos, que são demonstrados por CD34 porque este realça o contorno da célula. Lembrar que as células granulares são astrócitos modificados, assim é de se esperar que tenham prolongamentos, como as células de origem. Prolongamentos são também vistos com nestina.

CD34, vasos. Além da positividade nas células granulares, demonstrada acima, CD34 marca também o endotélio dos vasos, como habitual. Abaixo exemplos, enfatizando que a grande maioria dos vasos, tanto no tumor quanto na substância branca limítrofe, que tem as células granulosas, não mostram proliferação endotelial. São geralmente vasos de luz única e ampla, com espessamento fibroso da parede em boa parte deles.

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Preparações imunohistoquímicas deste caso pela técnica Ana Cláudia Sparapani Piaza, Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP.

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Página de resumo do caso, texto, mais imagens.

TC, RMs 2011	RM após 1 ano	HE	Colorações especiais : Masson, PAS


Imunohistoquímica para GFAP	VIM, nestina	CD34	CD68, HAM-56


S-100, NF, CD99	Ki-67, p53	Microscopia eletrônica, material fixado em Karnovsky	ME, material reprocessado de bloco de parafina