Esclerose tuberosa. Túber cortical gigante.
3.  Marcadores astrocitários - GFAP, VIM
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Masc. 1 a. 9 m.  Clique para TC, RM, macro, HE, tricrômico de Masson, reticulina, LFB-Nissl, destaques da imunohistoquímica, GFAP, vimentina, MAP2, cromogranina, SNF, NF, SMI-32, CD34, Ki67
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Destaques  da  imunohistoquímica. 
GFAP.  Células negativas - presumíveis neurônios gigantes GFAP.  Células positivas - presumíveis astrócitos VIM. Mescla anárquica de neurônios e astrócitos
VIM.   Células negativas - presumíveis neurônios gigantes, alguns vacuolados. VIM.  Células positivas - presumíveis astrócitos VIM.  Contatos íntimos entre neurônios e astrócitos
MAP2.   Lâmina escaneada MAP2.   Aumento fraco, arquitetura anárquica MAP2.   Neurônios com aberrações citológicas marcadas
MAP2.   Neurônios vacuolados Cromogranina.   Neurônios gigantes marcados em corpúsculos de Nissl Cromogranina.   Neurônios vacuolados
SNF.   Neurônios circundados por botões sinápticos SNF.   Neurônios com positividade citoplasmática SNF.   Neurônios vacuolados
NF. Neurônios aberrantes NF.   Células negativas - presumíveis astrócitos SMI-32.    Neurônios aberrantes e vacuolados. Texto
CD34.  Vasos finos, com calcificações ao redor CD34.  Marcação da membrana citoplasmática de células do túber Ki-67. Positividade em cerca de 3% dos núcleos
Destaques  da  HE, colorações especiais
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GFAP.  Células  negativas (presumíveis neurônios).   Na imunohistoquímica para GFAP (um filamento intermediário próprio de astrócitos), os neurônios se destacam por sua negatividade, tomando o azul pálido da hematoxilina, o corante de fundo. Os neurônios neste tuber são extremamente anômalos, e em nada lembram neurônios piramidais do córtex cerebral. Tendem a ser volumosos, globosos, com dendritos espessos, e vários apresentam vacúolos citoplasmáticos. 
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GFAP.  Células  positivas (presumíveis astrócitos).   Os astrócitos reagem para GFAP no citoplasma. Como os neurônios, exibem consideráveis aberrações morfológicas, com citoplasma abundante e contorno arredondado.  Há astrócitos em contato íntimo com neurônios, um fenômeno nunca observado em tecido nervoso normal. 
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VIM.   Vimentina também é um filamento intermediário do citoplasma, mas de distribuição ubiquitária, sendo encontrado em vários tipos de células, entre elas, astrócitos. Não é expressada em neurônios. O resultado aqui é semelhante ao com GFAP, acima.  O tecido do túber mescla neurônios e astrócitos, ambos aberrantes, sendo os presumíveis astrócitos marcados no citoplasma e os neurônios negativos. 
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VIM.  Células  negativas (presumíveis neurônios).  Os neurônios, negativos para vimentina, são muito volumosos, com contornos ovalados ou piriformes, nucléolo proeminente, citoplasma com corpúsculos de Nissl. Alguns neurônios mostram vacúolos grandes e opticamente vazios no citoplasma. 
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VIM.  Células  positivas (presumíveis astrócitos).   Os astrócitos destacam-se pela positividade citoplasmática para vimentina.  São tão anômalos quanto os neurônios, geralmente muito grandes. O contorno chega a lembrar o de um neurônio multipolar. Os núcleos também muitas vezes lembram os de neurônios, vesiculosos e com nucléolo proeminente. É só a positividade para VIM que define a célula como astrócito. Observam-se bizarrices, como dois astrócitos em contato íntimo, encaixados como peças de um quebra-cabeça. Ver exemplo semelhante em caso de displasia cortical não Taylor
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VIM. Neurônios e astrócitos em contato.   Um achado curioso foram astrócitos e neurônios em  aparente contato por áreas extensas de suas membranas celulares.  Este fenômeno nunca ocorre em tecido nervoso normal, onde os corpos celulares de astrócitos e neurônios ficam separados por neurópilo. Contudo, já o observamos em casos de displasia cortical (1)(2)(3)(4) e em gangliogliomas (1)(2)(3)(4)(5). 
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Agradecimentos. Caso estudado com o Prof. Dr. Fábio Rogério.  Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal do Laboratório de Pesquisa - Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza.    Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. 
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Mais imagens deste caso:
TC, RM macro  Macro HE,  Masson, Reticulina LFB - Nissl
GFAP, VIM MAP2, cromogranina SNF, NF, SMI-32 CD34, Ki-67
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Textos:  ASECG,  esclerose tuberosa (1) (2) Banco de Imagens: Neuropatologia da esclerose tuberosa Características de imagem da esclerose tuberosa Esclerose tuberosa, ASECG, mais casos:  Imagem, Patologia
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