Displasia cortical com xantoastrocitoma.
4. Displasia cortical - IH - VIM
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VIM. A positividade para vimentina é irregular nesta lâmina escaneada, havendo áreas muito mais marcadas que outras. O corte chega a parecer 'manchado', sugerindo artefato. Porém, em aumento forte, as áreas densamente positivas correspondem à localização de células anômalas, com prolongamentos espessos. 
VIM. O pequeno xantoastrocitoma detalhado em outra página  é fortemente positivo para vimentina e destaca-se das áreas corticais próximas. 
VIM. Neste campo nota-se nítido contraste entre a marcação do córtex em dois giros adjacentes. Detalhes nos quadros abaixo. 
VIM. Aumento panorâmico do mesmo local, rodado de 90º para a D, mostrando que a marcação do giro à D se deve a numerosas células vimentina positivas. No giro vizinho estas são escassas ou ausentes e a marcação restrita a vasos. Abaixo, fotos comparativas em três aumentos (obj. 10x, 20x, 40x.)
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Giro à E Giro à D
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VIM. Em aumento fraco, as células astrocitárias ricas em vimentina estão distribuídas difusamente ou formam ilhotas delimitadas em áreas negativas. 
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VIM. Em aumento médio, as células positivas são claramente astrócitos, mas sua morfologia é variável. Alguns aproximam-se de astrócitos fibrosos normais, outros têm prolongamentos mais grossos e menos numerosos, com contorno felpudo.   Há células mais ricas em citoplasma, lembrando astrócitos gemistocíticos.  E há ainda outras células cuja morfologia não se encaixa nas formas habituais de astrócitos. 
Os vasos destacam-se fortemente não só porque normalmente são marcados por VIM, mas porque são circundados por prolongamentos astrocitários.
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VIM. Astrócitos semelhantes aos fibrosos habituais.  Os prolongamentos são finos e alguns têm relação com vasos.  Parecem-se aos astrócitos fibrosos demonstrados com GFAP. 
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VIM. Astrócitos mais anômalos. Estes têm citoplasma mais abundante e prolongamentos mais espessos. Alguns assumem morfologia gemistocítica. 
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VIM. Astrócitos 'plumiformes'. Estas células anômalas diferem dos astrócitos habituais pelo citoplasma com prolongamentos espessos e superfície aveludada e núcleo de contorno irregular, com indentações e cromatina delicada, às vezes mal corada. 
Acima, mesmo campo em dois planos de foco ligeiramente diferentes, à E focalizando os núcleos e à D o citoplasma. 
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VIM. Relações anômalas entre astrócitos e vasos.  Algumas destas células 'plumiformes' parecem lançar prolongamentos aos vasos.  Outras estão em contato mais amplo com o vaso, através da superfície do próprio corpo celular. 
Acima, célula bipolar de aspecto 'plumiforme' com prolongamento chegando a um vaso. 
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VIM. Vasos  circundados por astrócitos.  Para ver este aspecto em HE, clique
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VIM. Relações 'íntimas' entre astrócitos e neurônios.  Há vários exemplos de neurônios que são parcial ou totalmente envolvidos por astrócitos anômalos ricos em vimentina.  Há contato das membranas das duas células em extensas áreas, o que é anormal.  Os neurônios aparecem sempre negativos, e são reconhecidos pelo citoplasma abundante e pelas características do núcleo, com nucléolo proeminente. 
As células que chamamos de 'satélites' dos neurônios no preparado marcado para GFAP, que são GFAP negativas, poderiam corresponder às das foto acima. Se isto for verdade, estas células são também vimentina positivas. Na página seguinte, mostramos fotos que sugerem que estas células são também positivas para S-100 e CD34. 
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Para mais sobre este caso:  Página de resumo
RM Macro, HE HE
GFAP S-100, CD34, NSE  Xantoastrocitoma, HE, IH
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