Neupatimagem-UNICAMP

Medulomioblastoma e ganglioglioma anaplásico do cerebelo
separados por 11 anos.

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F. 14 a. Clique para RM, HE, GFAP, NSE, 1A4, desmina

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Paciente operada em 2010, então com 14 anos, de neoplasia cerebelar, cujo diagnóstico foi de medulomioblastoma. Assintomática por 11 anos, em 2021 apresentou lesão nova ou recidiva da original. Esta revelou um ganglioglioma com feições anaplásicas. Abaixo, imagens representativas das duas lesões. Exames histológicos em outras páginas (2010; 2021).

EXAMES ORIGINAIS DE 2010. CORTES AXIAIS. Lesão expansiva bem delimitada na parte alta do vermis cerebelar, de contorno arredondado, com pequenos cistos, hiperdensa na tomografia computadorizada sem contraste, hipointensa em T1 sem contraste e T2, levemente hiperintensa em FLAIR. Capta contraste de forma homogênea. Os pequenos cistos têm conteúdo hiperintenso em T2 e ausência de sinal em FLAIR, semelhante ao líquor.
TC SEM CONTRASTE	RM. T1 COM CONTRASTE

T2	FLAIR

CORONAIS, T2	SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE

CORTES CORONAIS, T2, DETALHES

Mais imagens destes exames (TC, RM).

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA, 2021. CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE. Lesão expansiva heterogênea, com componente sólido e múltiplos cistos, mostrando impregnação por contraste maior nas bordas dos cistos. A lesão atual não parece ter-se originado na primeira, já que a lacuna cirúrgica está livre de tumor. O maior volume de neoplasia agora situa-se no hemisfério cerebelar direito e no pedúnculo cerebelar médio, avançando para a ponte.