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de hemisfério cerebral. 7. Microscopia eletrônica |
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Fem. 43 a. Clique para exames de imagem, HE 1a. amostra, HE 2a. amostra, colorações especiais : Masson, reticulina, reticulina + safranina, imunohistoquímica : GFAP, VIM, nestina, tubulina, CD56, S-100, NF, CD68, HAM-56, CD3, CD20, CD34, 1A4, Ki67, p53. Mitoses atípicas. Anticorpos negativos. Microscopia eletrônica. Comentário sobre o caso. |
Este espécime é da segunda amostra, trazida em formol. Para microscopia eletrônica, foram utilizados fragmentos da segunda amostra do tumor, conservados em formol comum a 10% por alguns dias. Após refixação em líquido de Karnovsky, foi adotado o protocolo standard para ME. Apesar do procedimento não ter sido ideal, qual seja, fixação imediata em Karnovsky, a preservação da ultraestrutura foi considerada suficientemente satisfatória para apresentação aqui. |
Destaques da microscopia eletrônica | |
Geral. | Espaços extracelulares |
Espaços extracelulares maiores | Material amorfo extracelular |
Para destaques da HE, colorações especiais e imunohistoquímica, clique. | |
Aspecto geral. As células neoplásicas apresentavam limites bem definidos, com membrana citoplasmática nítida e forma variável, sendo muitas alongadas ou fusiformes. As células estavam, na maior parte de seu contorno, intimamente apostas, como peças de quebra-cabeça, sem complexos juncionais. Para espaços intercelulares e material amorfo entre as células, clique. O núcleo tinha cromatina grumosa, bem distribuída, e em vários observava-se nucléolo. O citoplasma era relativamente abundante, com poucas organelas, na maioria algumas mitocôndrias, perfis de retículo endoplasmático rugoso e ribossomos livres. Não foram individualizados filamentos intermediários. Não se observaram figuras de mitose (por questão de amostragem, pois eram abundantes em microscopia óptica). |
Três células, cujas membranas se ajustam intimamente sem deixar espaço intercelular, e sem complexos juncionais. |
Material
extracelular.
Entre algumas células, era possível observar material eletrodenso amorfo formando uma camada de espessura irregular. Esta substância não parecia conter fibras ou fibrilas, e deve ser produzida pelas próprias células neoplásicas. Observamos inúmeros exemplos, demonstrados mais abaixo. |
Alargamento dos espaços intercelulares. Apesar de, na maioria das áreas examinadas, as células estarem em íntimo contato através de suas membranas, havia vários exemplos de espaços alargados e aparentemente vazios entre as células neoplásicas. Este espaço não raro continha grumos do material amorfo e eletrodenso já mencionado acima. Os espaços extracelulares dilatados eram delimitados pelas membranas das células, não parecendo dever-se a artefatos de esgarçamento. |
Espaço intercelular dilatado, em forma triangular, no limite entre três células. As membranas das mesmas estão justapostas. |
Dois espaços intercelulares dilatados, mostrando junto às células pequenos grumos do material eletrodenso referido acima. Abaixo, mais exemplos, com espaços progressivamente maiores. |
Espaços
intercelulares dilatados maiores
freqüentemente continham material eletrodenso amorfo lembrando borrões ou pinceladas em meio a espaços opticamente vazios. A natureza química da substância nos escapa. Em comparação com os preparados em tricrômico de Masson, poderia corresponder ao material intercelular corado em azul, que propusemos tratar-se de mucopolissacárides (glicosaminoglicanas) e/ou proteoglicanas (substância fundamental do tecido conjuntivo). |
Material
extracelular amorfo.
A seguir, mais exemplos do material extracelular amorfo visto entre algumas células neoplásicas. Em meio à substância eletrodensa sem estrutura definida, por vezes parece haver finas fibrilas embutidas. Questionamos se estas poderiam corresponder às fibras reticulínicas demonstráveis em impregnação pela prata. |
Agradecimentos. Caso trazido em consulta e gentilmente contribuído pela Dra. Rita Barbosa de Carvalho, Laboratório PC&C. Preparações de microscopia eletrônica pelas técnicas Sras. Marilúcia Ruggiero Martins e Geralda Domiciana de Pádua, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP. Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso e comentário. | ||||
TC pré-op | RM 2½ meses pós op | HE 1a. amostra | HE 2a. amostra | Colorações especiais |
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IH - GFAP, VIM, nestina | Tubulina, CD56, S-100, NF | CD68, HAM-56, CD3, CD20 | CD34, 1A4, Ki67, p53 | Microscopia eletrônica |
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