Tumor neuroectodérmico primitivo (PNET) 
de hemisfério cerebral. 
3. Imunohistoquímica para GFAP, vimentina, nestina
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Fem. 43 a.  Clique para exames de imagem, HE 1a. amostra, HE 2a. amostra, colorações especiais : Masson, reticulina, reticulina + safranina,  imunohistoquímica : GFAP, VIM, nestina, tubulina, CD56, S-100, NF, CD68, HAM-56, CD3, CD20, CD34, 1A4, Ki67, p53. Mitoses atípicas. Anticorpos negativos. Microscopia eletrônica. Comentário sobre o caso.
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Destaques  da  imunohistoquímica. 
GFAP. Poucas células tumorais positivas. Orla com astrócitos gemistocíticos VIM. Maioria das células tumorais positiva Nestina.  Positiva em parte das células neoplásicas
Tubulina.  Positividade citoplasmática focal. Texto. CD56. Positiva em parte das células neoplásicas, padrão membrana S-100.  Positividade em células isoladas : núcleo e citoplasma, só núcleo ou só citoplasma
NF. Negativa no tumor, mostra axônios em trânsito na periferia CD68.  Demonstra infiltrado macrofágico na periferia do tumor HAM-56. Idem, + micróglia entre células neoplásicas 
CD3. Linfócitos T no infiltrado peritumoral.  CD20 CD34.  Positivo em vasos, negativo no tumor  1A4. Positivo em vasos proliferados no tumor
Ki-67. Positividade em cerca de 50% dos núcleos das células neoplásicas p53. Positividade em próximo de 100% dos núcleos das células neoplásicas Mitoses. Típicas e atípicas, nas reações negativas
Para destaques  da  HE, colorações especiais e microscopia eletrônica, clique.  Anticorpos negativos.
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GFAP. Lâminas  escaneadas. 

Mostram positividade forte na periferia dos fragmentos, correspondendo ao limite com o tecido nervoso normal. O tumor em si é pobre em GFAP, mas há marcação de células individuais indiscutivelmente neoplásicas (quadros abaixo). 

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GFAP.  Boa delimitação do tumor. 

A positividade observada na periferia do tumor (margem superior no fragmento ao lado) é atribuível à gliose formada pelos astrócitos próximos ao tumor. Para um glioma, é uma delimitação muito abrupta, em comparação com os gliomas difusos em geral, que são sutilmente infiltrativos por longas distâncias. 

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GFAP.  Orla de tecido reacional. 

Nesta região havia uma margem mais espessa de cérebro junto do tumor, que mostrava muitos astrócitos gemistocíticos. Para estes em HE, clique.

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GFAP. Células neoplásicas positivas. 

Havia poucas células tumorais marcadas, sendo a grande maioria totalmente negativa. As marcadas foram consideradas genuinamente neoplásicas, isto é, participando do tumor, segundo dois critérios -  citoplasma escasso, com poucos prolongamentos simples;  e núcleo com aspecto e tamanho semelhantes aos das células tumorais vizinhas. 

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GFAP.  Células  neoplásicas  positivas  para  GFAP. 
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GFAP. Segunda amostra, após 3 meses. A segunda amostra (após a recidiva demonstrada na RM de 18/6/12) era muito mais abundante que a primeira, e nela o tumor era essencialmente semelhante, com reações imunohistoquímicas praticamente superponíveis. A grande maioria das células neoplásicas era negativa para GFAP, mas havia células claramente positivas. O citoplasma escasso e simplificado e o núcleo com as mesmas feições das células tumorais vizinhas impediam que fossem interpretadas como astrócitos pré-existentes infiltrados pelo tumor. Para exemplos destes, ver quadro seguinte. 
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GFAP. Astrócitos pré-existentes no tumor.  Estes diferenciavam-se pelo citoplasma abundante e relativamente homogêneo, como o de astrócitos gemistocíticos em HE. Devem corresponder a células aprisionadas pela infiltração neoplásica. Há freqüentemente reforço da reação na periferia da célula. 
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VIM. 

Com vimentina, ao contrário de GFAP, observa-se positividade citoplasmática praticamente universal das células tumorais, com poucas exceções.  A vimentina é um filamento intermediário do citoplasma, de expressão ubiquitária, e não permite atribuir uma linhagem às células. Contudo, células de linhagem glial são positivas. 

Para breve texto sobre filamentos intermediários, clique. 

A vimentina marca o citoplasma, permitindo delinear o contorno das células, que são geralmente alongadas ou fusiformes, algumas unipolares, com aspecto em girino. A aparência é de células muito primitivas, como os glioblastos unipolares. 
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Nestina.

Nestina, um filamento intermediário produzido em  células imaturas, embrionárias ou em rápida multiplicação, de diversas linhagens.  Para breve texto, clique. 

Nestina marcou grande parte das células deste PNET. Muitas outras são totalmente negativas. A positividade é sempre apenas citoplasmática, e ajuda a delinear o contorno celular, com apenas uma fina camada de citoplasma em torno do núcleo.  Em muitas células marcadas, há pelo menos um nítido prolongamento citoplasmático. 

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Nestina, célula multinucleada. 
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Nestina, mitoses.  A positividade para nestina era observada também em células em mitose, várias das quais atípicas. A intensidade variável da marcação também ocorria nestas. Para uma coletânea de mitoses em preparados negativos de imunohistoquímica para outros marcadores, clique
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Agradecimentos.  Caso trazido em consulta e gentilmente contribuído pela Dra. Rita Barbosa de Carvalho, Laboratório PC&C. Preparações imunohistoquímicas deste caso pelas técnicas Ana Cláudia Sparapani Piaza e Arethusa de Souza, Laboratório de Pesquisa, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP.  Campinas, SP. 
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Para mais imagens deste caso e comentário.
TC pré-op RM 2½ meses pós op HE 1a. amostra HE 2a. amostra Colorações especiais
IH - GFAP, VIM, nestina Tubulina, CD56, S-100, NF CD68, HAM-56,  CD3, CD20 CD34, 1A4, Ki67, p53 Microscopia eletrônica
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Textos sobre PNETs supratentoriais (1) (2) Ependimoblastomas Pineoblastomas (1) (2) Características de imagem dos PNETs
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