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A imunohistoquímica demonstrou diferenciação divergente das células do tumor para linhagens glial (GFAP, VIM, S-100), neuronal (SNF, cromogranina), ependimária (EMA, AE1AE3) e muscular lisa (1A4), evidenciando seu caráter embrionário, e justificando o diagnóstico de tumor neuroectodérmico primitivo ou PNET. Foi também positivo para nestina, um filamento intermediário próprio de de células imaturas, em rápida divisão e migração. |
Destaques da imunohistoquímica. | ||
GFAP. Positivo em grande parte das células neoplásicas, evidenciando diferenciação astrocitária. | VIM. Positiva em áreas fusocelulares, e pouco em áreas compactas - sugere populações celulares diferentes. | Nestina. Filamento intermediário de células imaturas e em rápida divisão. Positiva em células tumorais fusiformes e algumas células endoteliais. Texto. |
S-100. Positividade nuclear e citoplasmática em ilhotas de células fusiformes. | CD56. Positiva em padrão membrana em células redondas, compactamente arranjadas. | SNF. Positividade citoplasmática em parte das células neoplásicas : diferenciação neuroblástica. |
Cromogranina. Positiva em menos células - evidencia diferenciação neuronal ou neuroendócrina. | EMA. Positivo em células redondas compactas. Sugere diferenciação epitelial ou ependimária. | AE1AE3. Positividade citoplasmática focal. Aponta para diferenciação epitelial ou ependimária. |
1A4. Positivo em vasos e poucas células tumorais. Indica diferenciação muscular. | CD34. Positivo em vasos e poucas células tumorais. Antígeno expressado em células progenitoras. | Ki-67. Positividade em cerca de 20% dos núcleos das células neoplásicas. Indica alta capacidade proliferativa da neoplasia. |
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GFAP.
Grande parte das células neoplásicas mostrou positividade citoplasmática para proteína glial fibrilar ácida (glial fibrillary acidic protein ou GFAP), indicando diferenciação astrocitária, pois este filamento intermediário é expresso por astrócitos e células ependimárias. A marcação variou conforme a área. Células positivas e negativas são vistas lado a lado. |
GFAP. A positividade para GFAP nas células neoplásicas é indício de diferenciação glial. Células não marcadas estão mescladas com as positivas. A marcação é exclusivamente citoplasmática, como esperado, com núcleos negativos tomando a hematoxilina, corante de fundo (testemunho da especificidade da reação). A maioria das células é fusiforme, com prolongamentos nas extremidades, lembrando os glioblastos bipolares do desenvolvimento embrionário. Ocasionais células têm forma de girino, com um único prolongamento. Não é possível garantir que estas células não sejam também bipolares, com o outro prolongamento fora do plano de corte. | |
GFAP. Positividade em células perivasculares. A concentração de células positivas parece maior em torno de alguns vasos, recapitulando a associação normal entre astrócitos e vasos. | |
GFAP.
Em áreas que misturavam blocos celulares compactos com ilhotas de textura frouxa, já comentadas em HE, Masson e reticulina, as células positivas se concentravam nas ilhotas frouxas e em espaços perivasculares. Esta regionalização da positividade sugere amadurecimento mais avançado das células nas ilhotas, como é classicamente observado no meduloblastoma desmoplásico. |
VIM.
Os resultados com vimentina basicamente se superpõem aos com GFAP (acima), e com outros antígenos (ver quadro de resumo da imunohistoquímica), mostrando células positivas e negativas lado a lado, ou arranjos em mosaico de regiões ricas e pobres em células positivas. |
Ilhotas
de células fusiformes
e textura mais frouxa mostravam maior positividade, como já visto
com GFAP.
Este caráter
regional ou 'organóide' da marcação sugere diferenciação
celular divergente.
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Para página de resumo deste caso, comentário e textos: PNETs supratentoriais, fibras elásticas, nestina | |||
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IH : nestina, S-100, CD56 | IH : SNF, cromogranina, NF, EMA | IH : AE1AE3, 1A4, CD34, Ki-67, p53 | ME |
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