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M. 6 a 9 m. Clique para RM, HE, GFAP, vimentina, sinaptofisina, MAP2, NeuN, CD34, Ki67 |
HE. A pequena biópsia da lesão (ver RM) mostra estroma de células gliais esparsamente povoado por neurônios maduros, mas morfologicamente anômalos. O componente glial é formado por astrócitos, positivos para GFAP e vimentina. Os neurônios destacam-se por seu citoplasma abundante, limites nítidos e reagem para sinaptofisina, MAP2 e NeuN. Distinguem-se das células normais dos núcleos profundos do cerebelo pela ausência de corpúsculos de Nissl, núcleo excêntrico e variação de tamanho e forma. No núcleo denteado normal, a concentração de corpos celulares de neurônios é maior, e se dispõem em meio a substância branca normal (não estroma neoplásico). Para detalhes, clique. | |
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GFAP. Proteína glial ácida fibrilar, um filamento intermediário do citoesqueleto característico de astrócitos, demonstra os prolongamentos astrocitários entrelaçados que formam o estroma do tumor. Vasos negativos. Em alguns, observam-se prolongamentos astrocitários tocando a superfície do vaso, conhecidos como 'pés sugadores' (termo antigo, pitoresco, mas que não expressa a realidade). São as estruturas que induzem as funções da barreira hemoencefálica nas células endoteliais. Para mais sobre eles, clique (1)(2)(3). | |
Vimentina. Vimentina, outro filamento intermediário, mas de expressão ubiquitária, também marca astrócitos, dando por vezes melhor definição morfológica deles que o GFAP. Capilares também se destacam, porque as células endoteliais são positivas para vimentina. | |
Sinaptofisina. Esta proteína associada a vesículas sinápticas marca neurônios e botões sinápticos (terminais axonais) na superfície destes. | |
MAP2. Marcador de neurônios, aqui destaca o citoplasma de várias pequenas células . Em alguns, há também positividade nuclear. | |
NeuN. Marcador neuronal. Positividade é nuclear, mas pode ser também citoplasmática. | |
CD34. Positivo só nos capilares tumorais. | |
Ki67. Positivo em raros núcleos esparsos, somente gliais, da ordem de 1%. | |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia daquele hospital - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. |
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