Pineocitoma
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Fem.  56 a. 
Tonturas e cefaléia há 1 ano. Embaçamento visual há 5 meses em ambos os olhos, principalmente OD.  Fundoscopia – leve edema de papila bilateral. Tumor removido através de abordagem cirúrgica via fossa posterior. Após cirurgia – única queixa desequilíbrio, melhora da visão.  Marcha de base alargada, disbasia leve. Movimentos oculares extrínsecos – paresia do olhar conjugado para cima (síndrome de Parinaud). 
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TOMOGRAFIA  COMPUTADORIZADA
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Sem contraste.  Lesão expansiva na linha média,  na região do teto mesencefálico, com obstrução do aqueduto cerebral, causando grande hidrocefalia não comunicante. Redução dos sulcos cerebrais, IVº ventrículo normal. Já havia sido realizada derivação ventrículo-peritonial quando desta TC. 
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Detalhes
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
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Na topografia da placa quadrigeminal, crescendo na região posterior do IIIº ventrículo e na cisterna cerebelar superior, lesão multilobulada sólido-cística medindo 3 x 1,5 x 3 cm.  A porção hidratada apresenta hiposinal em T1 e hipersinal no T2 e FLAIR (conteúdo com macromoléculas), e impregna-se perifericamente. A porção sólida é isointensa em T1 e T2 e impregna-se fortemente.  Há compressão do aqueduto cerebral causando grande dilatação ventricular supratentorial, com sinais de permeação liquórica transependimária e apagamento dos sulcos cerebrais. O IIIº ventrículo muito dilatado penetra na sela túrcica, empurra a hipófise contra o assoalho da sela, comprime o quiasma óptico e o infundíbulo para cima e para frente. A lesão desloca a ponte para a frente e escava o vermis cerebelar. 
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CORTES  AXIAIS,  T1 SEM CONTRASTE
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T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE FLAIR
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A lesão cística que deforma o mesencéfalo mostra impregnação de sua parede por contraste, revelando perda da barreira hemoencefálica. O conteúdo do cisto tem sinal diferente do do líquor em FLAIR, indicando conteúdo rico em macromoléculas. 
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T2
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CORTES CORONAIS, FLAIR. Transudação liquórica transependimária aparece como hipersinal contornando os ventrículos laterais, e corresponde a edema intersticial devido à passagem de líquor através do epêndima, por conta da hipertensão liquórica. No FLAIR  há supressão da água livre dos ventrículos, mas, por artefato, a supressão é apenas parcial em certas áreas resultando sombras. 
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T1 COM CONTRASTE
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T1 COM CONTRASTE FLAIR
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CORTES  SAGITAIS. A lesão situada na região da glândula pineal é, na maior parte, cística, e a porção sólida impregna-se, delimitando bem o tumor dos tecidos adjacentes. A lesão comprime para baixo a placa quadrigeminal (teto mesencefálico), obstruindo o aqueduto, o que levou à enorme hidrocefalia.  A dilatação do IIIº ventrículo levou à herniação da lâmina terminal para o interior da sela túrcica, com compressão da hipófise contra o assoalho da sela. 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE
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ESPECTROSCOPIA.  Aumento do pico de  colina (logo à E da marca de 3 ppm), compatível com natureza neoplásica da lesão (aumento do turnover de membranas). 
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Para mais imagens deste caso:  HE IH ME
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Tumores  germinativos_ Neuroimagem Neuropatologia Tumores do parênquima pineal : Neuroimagem Neuropatologia
Banco de imagens :  Pineal normal, 
HE e imunohistoquímica
Tumores da pineal Textos ilustrados linkados:  Tumores germinativos do SNC Tumores do parênquima pineal
Outros textos sobre pineal e tumores :  tumores germinativos; pineocitoma, pineoblastoma e  PNETs supratentoriais, cistos da pineal.
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