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Deformidade crânio-facial, neurofibromas plexiformes, displasia do esfenóide, cisto aracnóideo temporal E |
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Masc. 30 a. |
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Principais
achados:
1) Displasia orbitária por agenesia ou destruição adquirida (infiltração por neurofibroma) das duas asas (grande e pequena) à E e do corpo do osso esfenóide; do ramo E da mandíbula e dos ossos faciais, com redução das cavidades paranasais à E. 2) Através da deiscência do esfenóide, protrusão de grande cisto aracnóideo (com conteúdo de líquor) e de parte do lobo temporal E. Ausência do globo ocular e do N. óptico E. 3) O hemisfério cerebral E apresenta sulcos alargados. A cisterna silviana E, ventrículo lateral E e IIIº ventrículo estão também alargados. Desvio para a E das estruturas da linha média. 4) Grande lesão tumoral na face e pescoço à E, ocupando os espaços mastigador, parotídeo, carotídeo e fossa infratemporal, estendendo-se medialmente até a parede lateral da fossa nasal e rinofaringe, com aspecto compatível com neurofibroma plexiforme. 5) Vários
neurofibromas
subcutâneos do couro cabeludo formam massas homogêneas
de aspecto infiltrativo, com isosinal em T1, hipersinal no TR longo e impregnação
por contraste.
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MELHORES
CORTES AXIAIS, COMPARATIVO. Toda a metade
E da face está tomada por volumosa lesão que se impregna
difusamente pelo contraste. Sua extensão pode ser avaliada na comparação
dos cortes sem e com contraste. Está também presente
na cavidade orbitária e pálpebra E. Em toda sua área,
as estruturas ósseas desapareceram, sugerindo que foram destruídas
pelo tumor.
A falta da grande asa E do esfenóide, que faz a parede anterior da fossa craniana média, levou a herniação do lobo temporal para a órbita e à formação de um enorme cisto aracnóideo. Este possivelmente se deve às pulsações da pressão do líquor, devidas à pulsação do sangue nas artérias cerebrais. |
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T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
T2. O grande cisto aracnóideo está preenchido por líquor. Os sulcos dos lobos frontal e temporal E, bem como a cisterna silviana e o ventrículo lateral E, estão dilatados devido à ausência das estruturas ósseas de sustentação do cérebro à E. | |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE. Ausência das asas do esfenóide e estruturas ósseas limítrofes à E levou à expansão do um grande cisto aracnóideo que ocupou a topografia da órbita e dos seios da face. O aumento do volume intracraniano à E levou à dilatação dos espaços liquóricos, como os sulcos, cisterna silviana e ventrículo lateral. Na figura à D, neurofibroma de couro cabeludo na linha média e enorme neurofibroma plexiforme infiltrativo das estruturas da face, com destruição do ramo da mandíbula à E. | |
Este caso impressionante apóia a idéia de que as falhas ósseas na NF1 sejam devidas a infiltração e destruição dos ossos (como as asas do esfenóide) pelos neurofibromas plexiformes quase sempre associados. |
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE. Grande cisto aracnóideo e dilatação dos espaços liquóricos secundários à destruição óssea pelo neurofibroma. | |
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CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
SAGITAIS, COMPARATIVO | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
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Medula espinal, Cauda eqüina, Raízes espinais, Filo terminal. Tumores: Schwannoma, Neurofibroma, Neurofibromatose do tipo 1. |
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