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Masc. 30 a. Paciente é acompanhado por esta lesão selar e supraselar há vários anos. Em fevereiro de 2009 voltou com queixa de sonolência excessiva há cerca de 1 mês. TC mostrou aumento da lesão. Paciente foi operado, com esvaziamento dos cistos e retirada de tecido que revelou, ao exame histológico, apenas intensa gliose, chegando a simular um astrocitoma pilocítico. Não foi encontrado tecido neoplásico que permitisse diagnóstico de craniofaringioma, mesmo com imunohistoquímica. |
COMPARAÇÃO DE RMs de 2007 e 2009. Lesão cística de cisterna supraselar, fossa interpeduncular e IIIº ventrículo, que apresentou considerável expansão em dois anos. No último exame pré-operatório (fevereiro de 2009), o componente cístico passou a ocupar e dilatar todo o IIIº ventrículo. Havia dois cistos, um menor anterior e um maior posterior. Neste último, o conteúdo líquido sofreu decantação em decúbito dorsal durante o exame, ficando o componente mais denso e rico em macromoléculas concentrado na porção inferior (posterior do paciente). |
AXIAIS T2 | |||
2007 | |||
2009 |
CORONAIS, SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
2007 | ||
2009 |
A seguir:
Melhores imagens e destaques : RM 2007; TC 2009, RM 2009. Exames em detalhe: RM 2007; TC 2009, RM 2009. |
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Neste exame, observa-se, na topografia da cisterna supraselar e fossa interpeduncular, lesão cística com tênue impregnação periférica, e de uma pequena região anterior mais compacta. Nos cortes mais acima, a lesão penetra no IIIº ventrículo, onde se apresenta septada, com um cisto menor anterior e um maior posterior. Há impregnação da margem dos cistos e do septo entre eles. O aspecto é compatível com craniofaringioma. |
MELHORES CORTES - AXIAIS. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Em T2 e FLAIR, os cistos têm hipersinal, indicando conteúdo muito hidratado, mas com componente proteico (responsável pelo hipersinal em FLAIR). Se o conteúdo fosse apenas água livre, como o líquor, o sinal seria suprimido no FLAIR, como ocorre nos ventrículos e cisternas. | |||
T2 | |||
FL |
CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Para este exame em detalhe, clique. |
Tomografia Computadorizada, sem contraste, 13/2/2009. Não se observam calcificações. | ||
Para este exame em detalhe, clique. |
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Em relação ao exame de 2 anos atrás, houve grande expansão do componente cístico, que passou a ocupar todo o IIIº ventrículo. Notam-se dois cistos, um anterior menor e um posterior maior, separados por um septo. No posterior, há um nível líquido, bem visível nos planos axial e sagital, decorrente da decantação de material mais denso e rico em macromoléculas (que aparece com hipossinal em todas as seqüências). O conteúdo do cisto anterior também sofreu adensamento com o passar do tempo. A captação de contraste nas bordas dos cistos tornou-se praticamente imperceptível, sugerindo que o tecido neoplásico propriamente dito (no caso, supostamente, de um craniofaringioma) adelgaçou-se e degenerou quase totalmente. Há um pequeno componente mais sólido na margem inferior da lesão, que não impregna e é melhor visto pelo hipossinal em T2 e FLAIR. |
MELHORES CORTES - AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T2 | FL |
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FL | ||
T2 |
CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
T2 | |
Para este exame em detalhe, clique. |
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
T2 | ||
DENSIDADE DE PRÓTONS (DP) | ||
FLAIR | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
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Sem contraste | ||
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
FLAIR | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | |
T2 | ||
Para mais imagens deste caso: | HE | IH - GFAP, macrófagos | IH - CD34,
AE1AE3, EMA, Ki-67 |
Peça GE-2 | Peça GE-4 | Lâmina
A. 244 |
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