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Masc. 43 a. Cefaléia progressiva a partir de agosto de 2007 evoluindo com crises convulsivas e alterações de comportamento no fim de 2007. TC na época evidenciou lesão cística frontal. Em dezembro de 2007 foi submetido a craniotomia frontal em outro serviço, com esvaziamento do cisto (líquido de aspecto esverdeado) e retirada de lesão, cujo diagnóstico anátomo-patológico foi craniofaringioma. Houve melhora dos sintomas, mas três meses após voltou a apresentar cefaléia com piora progressiva. Novos exames na cidade de origem evidenciaram recidiva da lesão. Sem alterações visuais. |
Tomografia computadorizada. Melhores cortes, sem contraste. Lesão multicística com pequeno componente sólido, este situado na região selar, com vários pontos de hiperdensidade compatíveis com calcificações grosseiras. Cistos mais volumosos situam-se na substância branca dos lobos frontais, o maior à E. Com contraste, não se nota impregnação. Para mais detalhes, ver ressonância magnética, abaixo. TC em detalhe. | ||
Sem contraste | Com contraste |
Para mais detalhes deste exame, clique. |
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O componente sólido do tumor é pequeno, situado na região selar e supraselar, sendo que as calcificações aparecem como pontos de ausência de sinal, principalmente em T2. Há um grande cisto na região frontal basal, que se expande na substância branca dos dois lobos frontais, maior à E. Não há penetração nos ventrículos laterais. Este cisto (cuja parede foi amostrada no ato cirúrgico, ver página anátomo-patológica) tem conteúdo líquido com macromoléculas, com isossinal à substância cinzenta cerebral em T1. Em T2, tem sinal semelhante ao do líquor. Outro cisto menor, situado mais posteriormente, localiza-se na cisterna supraselar e comprime posteriormente a base do pedúnculo cerebral D. O conteúdo deste cisto é mais rico em macromoléculas que o cisto maior bifrontal (dá mais hipersinal em T1). Com contraste, há impregnação do pequeno componente sólido e de todas as paredes dos cistos. RM em detalhe. |
MELHORES CORTES - AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
Correlação aproximada entre uma imagem coronal de RM em T1 com contraste, mostrando o cisto na substância branca frontal E, e a face interna da parede do cisto. Contudo, não temos informação cirúrgica precisa de onde foi retirada a peça. |
T1 com
contraste.
Cistos com conteúdos de diferentes densidades. O cisto maior tem sinal menos forte que o menor, indicando que o cisto menor tem um conteúdo mais rico em macromoléculas, como cristais de colesterol. Comparar com o líquor dos ventrículos, que não dá sinal em T1 (é praticamente água pura). As paredes dos cistos impregnam, pois são constituídas por epitélio tumoral com vasos permeáveis ao contraste (ausência de barreira hemoencefálica). |
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Para imagens de cristais de colesterol do líquido de um cisto de outro caso de craniofaringioma, visualizados em luz polarizada, clique. |
SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
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Sem contraste | ||
Com contraste | ||
Sem contraste | Com contraste |
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
FLAIR | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
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A. 244 |
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