Gliose pilocítica intensa e granuloma de corpo estranho a cristais de colesterol,  reacionais a um craniofaringioma.
3. IH para CD34, AE1AE3, EMA, Ki-67 
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CD34. O principal objetivo de usar este marcador de células endoteliais foi visualizar vasos na lesão. Surpreendeu que muitos astrócitos pilocíticos da área de gliose apresentaram forte marcação de suas membranas, produzindo um padrão de positividade  intersticial semelhante ao que já observamos em displasias corticais e vários gliomas de baixo grau de malignidade.  Para CD34 em outras lesões neuropatológicas, clique. 
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CD34 em positividade difusa no interstício.  O padrão intersticial difuso provavelmente corresponde a marcação da proteína nas membranas celulares, mas, na maioria dos campos, é difícil individualizar tais células. Macrófagos xantomatosos e corpos hialinos granulosos não se marcam. 
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CD34 em astrócitos pilocíticos e prolongamentos. Em algumas células com CD34 positivo na membrana externa, a natureza astrocitária ficou clara devido ao contorno estrelado ou bipolar.  Os melhores exemplos mostravam núcleo, e, algumas, nucléolo. 
CD34 em prolongamentos  de  astrócitos  pilocíticos.  Esses prolongamentos eram evidentes pelo caráter retilíneo ou pouco ondulado, sem ramificações. 
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Comparação entre áreas de gliose pilocítica em CD34 e HE. 
CD34 HE
Ver abaixo mesmas áreas em maior detalhe. 
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Comparação de astrócitos pilocíticos em CD34 vs HE.  As células abaixo foram fotografadas na mesma área do espécime, e aproximadamente nos mesmos aumentos (todas com objetiva de imersão e zoom médio), demonstrando que muitas células  alongadas ou em forma de girino em HE dão positividade de membrana para CD34. As células não são neoplásicas, apenas hiperplásicas, como já notado em casos de displasia cortical.  Marcação semelhante também é vista em gliomas de lento crescimento.  Para mais sobre marcação de astrócitos por CD34 em gliomas clique. 
CD34 HE
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CD34 em vasos.  Além da marcação em membranas de astrócitos demonstrada acima, nota-se a habitual positividade de vasos para CD34. Mesmo nos granulomas de corpo estranho ricos em cristais de colesterol, há vários vasos positivos. A marcação ocorre na face luminal das células endoteliais. 
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CD34 - Macrófagos.  Macrófagos xantomatosos e células gigantes de corpo estranho são negativos para CD34. A positividade das luzes vasculares para este marcador ajuda a salientar os acúmulos perivasculares de macrófagos nos espaços de Virchow-Robin. Macrófagos são positivos para CD68 e HAM-56.

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AE1AE3. Este anticorpo contra queratinas foi empregado para procurar remanescentes do tecido epitelial do tumor (que, com alta probabilidade, era um craniofaringioma).  Contudo, foi negativo em toda a amostra. 

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EMA. Antígeno epitelial de membrana, pesquisado com mesma finalidade de AE1AE3, igualmente negativo. 

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Ki-67. Granuloma a cristais  de  colesterol.  Muitos núcleos marcados foram observados, pertencentes às celulas gigantes de corpo estranho e macrófagos, sugerindo que parte destes elementos se reproduz localmente. 
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Ki-67 na gliose  pilocítica.  Havia alguns núcleos marcados, indicando que estes astrócitos reativos, não neoplásicos, são capazes de reprodução. 
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Para mais imagens deste caso: TC, RM HE IH - GFAP, macrófagos
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