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Cristais
de colesterol em líquido de cisto de um craniofaringioma.
Paciente feminina, 31 anos, com queixa de cefaléia de longa data,
turvação visual e vômitos. Na tomografia computadorizada,
lesão paraselar sólido-cística de 8 cm de diâmetro,
pouco captante, com calcificações esparsas, sem edema peritumoral,
gerando hidrocefalia obstrutiva.
Na cirurgia, observou-se massa cística lobulada, de consistência fibroelástica, limites bem definidos, com bom plano de dissecção. A lesão tinha conteúdo gelatinoso, sendo visualizadas calcificações em seu interior. Foram aspirados cerca de 30 ml de líquido tumoral esverdeado. O diagnóstico final foi craniofaringioma adamantinomatoso. Não apresentamos os exames de imagem ou anátomo-patológicos desta paciente. Para exames muito semelhantes de outros casos, clique : imagem (1) (2) (3); histologia (1) (2) (3). As imagens abaixo foram obtidas pelo exame de uma gota do líquido do cisto tumoral entre lâmina e lamínula, em um microscópio de luz polarizada, usando objetivas 10 ou 20 x, e fotografadas com uma câmara Canon PowerShot G5 acoplada, usando resolução de 5 megapixels (2592 x 1944), posteriormente reprocessadas para apresentação na largura de 820 pixels (melhor configuração do monitor: 1024 x 768 pixels) . Fotógrafo : Sr. Adilson Abílio Piaza, do Depto de Anatomia Patológica, Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. |
Cristais
de colesterol. Os
cristais têm formato retangular, com diferentes tamanhos e orientados
em várias direções, e superpõem-se para formar
prismas. Ocasionalmente, apresentam-se coloridos, fenômeno interpretado
como cores de interferência pelo cancelamento de certos comprimentos
de onda da luz visível entre cristais paralelos e justapostos.
No quadro abaixo, miniaturas da imagens disponíveis. Destaques: efeito do cruzamento dos polaróides, cores de interferência, hemácias e células tumorais. Para todas imagens em maior detalhe, clique. |
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Efeito do cruzamento dos polaróides. O ângulo formado pelos eixos dos polaróides é crítico. Abaixo, o mesmo campo em três ângulos. À E., com polaróides desde paralelos (ângulo zero) até um ângulo de cerca de 85º. Os cristais aparecem só pelo seu contorno como linhas negras sobre fundo claro. O aumento do ângulo leva ao escurecimento do fundo e os cristais destacam-se (foto do meio). À D., com polaróides cruzados a 90º, o fundo fica escuro e os cristais brilham. Nas fotos maiores a seguir, detalhes. Para mais seqüências como esta, clique. | ||
Cores
de interferência.
Por vezes, a superposição dos cristais dá origem a cores brilhantes, por interferência e cancelamento seletivo de certos comprimentos de onda da luz. As cores que aparecem são as que não foram canceladas. |
Hemácias, células. Pequenas estruturas arredondadas menores que os cristais correspondem a hemácias ou células do tumor. Algumas hemácias apresentam superfície espiculada por perda de água (hemácias crenadas). | |
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Polaróides em diferentes ângulos -1 | ||
Polaróides em diferentes ângulos -2 | ||
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