Xantoastrocitoma  pleomórfico  occipital  periventricular. 
3. Primeira amostra (2001), imunohistoquímica: GFAP, VIM, NF, NSE
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Masc. 15 anos em 1998, quando da primeira consulta. Para história clínica e página de resumo do caso, clique
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Destaques  da  imunohistoquímica. 
GFAP.  Áreas fusocelulares. Células negativas Células xantomatosas / vacuoladas.  VIM. Bom destaque para células xantomatosas / vacuoladas. 
NF. Positividade citoplasmática em poucas células, restritas a pequena área. NSE. Marcação citoplasmática e/ou nuclear em várias células. CD34.  Positivo em membranas de várias células neoplásicas
CD34.  Positivo em vasos Ki-67. Positividade em menos de 1% dos núcleos das células neoplásicas.  p53.Positividade em cerca de 30% dos núcleos das células neoplásicas.
Antígenos  negativos
Clique para HE, Masson e reticulina desta amostra e para destaques da segunda amostra (após 5 anos) : macro, HE e IH
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GFAP,  um filamento intermediário próprio de astrócitos, foi positivo em parte das células neoplásicas. Outras células, porém, foram negativas. Muitas destas tinham núcleos menores, com poucas atipias, e citoplasma claro. 
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GFAP.  Áreas fusocelulares. Nas áreas fusocelulares a positividade foi mais intensa, envolvendo grande proporção das células. 
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GFAP. Vasos. 

Como já visto em HE, vasos do tumor eram delgados e inconspícuos. Foram GFAP negativos e não circundados por prolongamentos astrocitários, diferentemente do habitual nos astrocitomas difusos. 

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GFAP. Células atípicas.   Células com aberrações nucleares e citoplasma volumoso eram geralmente GFAP positivas, mas algumas não expressavam o marcador. 
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GFAP. Células xantomatosas.  Estas células, uma das características mais importantes do tumor, e que foram incorporadas no nome ('xantoastrocitoma'), são vistas só em algumas áreas. Mostram vacuolização no citoplasma, constituída por gotículas uniformes em tamanho. Presume-se que contenham lípides, mas não foi realizada coloração para lípides (Oil Red O ou Sudan). As gotículas aparecem claras nos marcadores de filamentos intermediários (GFAP neste quadro, e vimentina no quadro abaixo), porque o lípide não marca, e contrasta com as proteínas do citoplasma que são positivas. Portanto, é mais fácil visualizar o aspecto xantomatoso em imunohistoquímica do que em HE. 

O tamanho dos vacúolos é variável. Há células onde são bem pequenos, regulares e muito numerosos (aspecto xantomatoso). Em outras, os vacúolos são maiores e mais irregulares (aspecto multivacuolado). Comparar com um caso de glioblastoma multiforme de células gigantes onde o mesmo fenômeno foi observado em microscopia óptica e eletrônica

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VIM. A maioria das células neoplásicas é positiva para VIM, especialmente as com fenótipo claramente astrocitário. A marcação é citoplasmática, destacando os prolongamentos e deixando os núcleos em negativo. Há, porém, uma proporção de células negativas, como já visto com GFAP, cuja natureza nos fica obscura. Cabe a possibilidade de serem oligodendrócitos. 
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VIM.  Células  xantomatosas.  Como com GFAP, há várias células neoplásicas com citoplasma finamente vacuolado ou xantomatoso. O tamanho das gotículas varia, desde bem pequenas e uniformes a maiores e mais irregulares. Cabe a dúvida se todas são efetivamente lípide (já que não foi feita coloração para lípides neste caso). Dados da microscopia eletrônica de um glioblastoma de células gigantes lipidizado sugerem que as gotículas menores sejam mesmo lipídicas e que as maiores correspondam a dilatações do retículo endoplasmático liso. 
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VIM.  Áreas fusocelulares.  Como com GFAP, estas áreas eram ricas em células positivas para vimentina. 
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VIM.  Vasos. 

Como já notado em HE, os vasos do tumor eram finos e chamavam pouca a atenção. Não foram observados proliferação endotelial nem pseudoglomérulos, que são feições próprias dos gliomas de algo grau. As células endoteliais são pequenas, achatadas e espaçadas entre si. Tampouco se observam prolongamentos astrocitários dirigidos aos vasos, como nos astrocitomas difusos. 

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VIM.  Macrófagos xantomatosos.  Estas células fagocitárias eram observadas em grupos e não devem ser confundidas com as células tumorais xantomatosas acima. São menores, de tamanho regular, contorno arredondado, com núcleos pequenos e sem atipias. São também facilmente notadas em HE
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NF. Um pequeno número de células neoplásicas exibe marcação para neurofilamento, mas a grande maioria é negativa. A positividade para antígenos neuronais nos xantoastrocitomas pleomórficos é reconhecida na literatura. No presente exemplo, houve também marcação para NSE (quadro abaixo). Na recidiva deste tumor após 5 anos, constatou-se positividade para NSE, NF e cromogranina. Sinaptofisina (SNF) foi negativa nas duas ocasiões. 
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NSE. Observou-se positividade para enolase neurônio-específica em várias células tumorais, bem mais numerosas que com neurofilamento acima.  A marcação era citoplasmática apenas (núcleo destacando-se em azul) ou nuclear e citoplasmática. Havia também marcação do interstício tumoral, mas os núcleos das células menores eram sempre negativos e corados em azul claro, afastando reação de fundo.  Em algumas células marcadas era evidente o caráter xantomatoso (microvacuolado) do citoplasma. Na amostra da recidiva após 5 anos, apenas poucas áreas eram positivas para NSE
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Para página de resumo , mais imagens deste caso e
textos: xantoastrocitoma pleomórficofibras do tecido conjuntivo
RMs 1999 e 2001 1a. amostra: HE Colorações  IH: 
GFAP, VIM, NSE, NF
IH : 
CD34, Ki67, p53
RMs 2005 e 2006 2a. amostra: macro, HE, colorações IH
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Características de imagem dos xantoastrocitomas Textos sobre xantoastrocitoma pleomórfico (1) (2) Xantoastrocitomas - mais casos: neuroimagemneuropatologia
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