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Antoni A e B. 1. Macro, HE, Masson |
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Espécime.
Esta peça corresponde ao maior e mais inferior dos três tumores observados com ressonância magnética. Há amostras histológicas dos outros dois, também com diagnóstico de schwannoma e aspecto semelhante. |
Externamente, o tumor tinha superfície lisa, levemente lobulada e irregular, aspecto translúcido e friável, sugerindo alto grau de hidratação. | |
Ao corte, o tumor era cístico, o que se correlaciona bem com as imagens de RM, em que só a parte externa se impregnava por contraste. O aspecto translúcido do tecido mostrou histologicamente ser devido à riqueza em áreas Antoni B. | |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Áreas Antoni A | Áreas Antoni B | Vasos |
Masson. Áreas Antoni A | Áreas Antoni B . | Vasos. |
S-100. Áreas Antoni A | Áreas Antoni B. | Ki-67. Maior que o esperado para este tipo de tumor. Foram observadas mitoses. |
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Áreas Antoni A. Parte do espécime era constituída por tecido mais compacto, formado por células alongadas, com limites imprecisos, arranjadas em feixes multidirecionados. Era comum a disposição dos núcleos lado a lado formando paliçadas, ladeadas por faixas anucleadas conhecidas como corpos de Verocay. |
Áreas Antoni B. Nestas, as células eram estreladas, com prolongamentos delicados e entrelaçados, frouxamente dispostas em meio a material intersticial pálido e levemente basófilo. O aspecto é muito semelhante ao de um astrocitoma difuso de padrão protoplasmático, embora estes dois tumores sejam totalmente diferentes em origem, localização e comportamento biológico. Nas áreas Antoni B não há paliçadas nem corpos de Verocay. |
Áreas Antoni B. As áreas reticuladas ricas em substância intersticial são formadas também por células alongadas orientadas em feixes, mas cortadas transversalmente. A diferença maior entre áreas Antoni A e B parece ser quanto ao grau de hidratação (abundância de líquido intersticial), mais do que em relação à forma e orientação das células. Para a microscopia eletrônica das áreas Antoni B, que esclarece melhor a fina arquitetura deste tecido reticulado, clique. | |
Vasos.
Alterações vasculares acentuadas são características dos schwannomas. Aqui observamos pequenos vasos patológicos com múltiplas luzes, não raro com aspecto glomerulóide, colageneização e hialinização da adventícia ou do tecido conjuntivo entre os vasos. Vasos assim seriam propensos a hemorragias, mas neste exemplar não há evidências de sangramentos anteriores, como hemossiderose. |
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Tricrômico
de Masson,
tecido Antoni A. Delicados filamentos azuis acompanham as células neoplásicas, sugerindo que as fibrilas colágenas são finas e mesclam-se homogeneamente a elas. |
Masson, área Antoni B. Este tecido é praticamente negativo para colágeno, exceto em volta de alguns pequenos vasos. Em microscopia eletrônica, confirma-se a virtual ausência de fibrilas colágenas nestas áreas. | |
Masson,
vasos.
Os elementos que mais demonstram fibras colágenas no espécime são os pequenos vasos patológicos, com paredes espessas e colageneizadas e múltiplas luzes. Vasos com alterações como estas são comuns em schwannomas. |
Caso do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Centro Médico de Campinas, gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes. Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | RM | IH | ME |
Neurofibromatose, casos de neuroimagem : NF1, NF2. Neurofibromas - neuropatologia. |
Características de imagem dos schwannomas | Textos ilustrados sobre schwannomas, neurofibromas, neurofibromatose do tipo 1 e do tipo 2 |
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