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(do gânglio semilunar ou de Gasser, no cavo de Meckel) 1. Macro, HE. |
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Espécime.
Tecido de consistência macia, finamente lobulado, e notável pela cor amarelada. |
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Aspecto
geral.
Neoplasia composta por dois padrões de tecido encontrados lado a lado: áreas compactas chamadas de tecido do tipo Antoni A e áreas frouxas de tecido Antoni B.
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Áreas Antoni A. São constituídas por células fusiformes justapostas em feixes que se cruzam em várias direções. É comum que os núcleos se concentrem lado a lado, formando as 'paliçadas', características deste tumor. As áreas com poucos núcleos de cada lado de uma paliçada são conhecidas como 'corpos de Verocay'. |
Os núcleos ovalados têm cromatina densa mas bem distribuída, nucléolos não são evidentes. O citoplasma róseo tem limites imprecisos. Os corpos de Verocay são formados pelas porções justapostas de citoplasma paranuclear de células vizinhas e por fibras colágenas e reticulínicas, estas demonstradas, respectivamente, pelo tricrômico de Masson e pela impregnação argêntica de Gomori. |
Cortes transversais por paliçadas de núcleos mostra-os em arranjo denso |
Áreas Antoni B. São mais frouxas, estando as células em orientação variável e separadas por espaços. As células fusiformes ou estreladas podem lembrar a textura de um astrocitoma. A transição entre áreas Antoni A e B é freqüentemente abrupta. |
Atipias nucleares. Mais encontradas em áreas Antoni B, não indicam comportamento agressivo. Schwannomas de raízes são virtualmente sempre benignos. Schwannomas com muitas atipias e considerados de longa evolução são comumente designados 'schwannomas anciãos' (não é o caso aqui). | |
Macrófagos. Macrófagos são comuns em schwannomas, principalmente em áreas Antoni B. Alguns são xantomatosos, com citoplasma finamente vacuolado contendo lípides. Outros fagocitam pigmento hemossiderótico oriundo de pequenas hemorragias. Ambos tipos podem colaborar para a característica cor amarela destes tumores. | |
Vasos. Uma feição comum em schwannomas é o espessamento fibroso e hialinização dos vasos, fenômeno degenerativo que predispõe a pequenas hemorragias. Estas são responsáveis pelos macrófagos ricos em hemossiderina, vistos focalmente no tumor (ver quadro acima). | |
Áreas
císticas,
com cistos bem delimitados contendo material amorfo levemente eosinófilo são observadas. Os cistos que são comumente vistos em schwannomas com métodos de imagem provavelmente resultam da confluência destes cistos menores. Em parte, podem derivar de hemorragias intratumorais, já que os vasos são freqüentemente hialinizados e frágeis. |
Na imagem acima à E, em T1 com contraste, os cistos se destacam em negativo das áreas sólidas, que se impregnam. Os cistos não se impregnam, já que só contêm líquido e não têm vasos. No mesmo corte, em T1 sem contraste (foto à D), um dos cistos sobressai-se por hipersinal, atribuído a macromoléculas, possivelmente metemoglobina derivada de sangramento prévio. |
Para mais imagens deste caso: | RM | Colorações especiais | IH |
Correlação anatômica. Para peças interessando à região do gânglio de Gasser, clique nas figuras. | ||
Base de crânio com raízes de nervos cranianos | Cortes axiais de crânio inteiro com cérebro in-situ. | Cortes coronais de crânio inteiro com cérebro in-situ. |
Peças do acervo do Depto de Anatomia, Instituto de Biologia, UNICAMP. Fotografadas por especial gentileza dos Profs. Maria Júlia Marques, Humberto Santo Neto, José Angelo Camilli e Ddo. Wagner José Fávaro. |
Neurofibromatose, casos de neuroimagem : NF1, NF2. Neurofibromas - neuropatologia. |
Características de imagem dos schwannomas | Textos ilustrados sobre schwannomas, neurofibromas, neurofibromatose do tipo 1 e do tipo 2 |
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