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de corpos hialinos granulosos. 1. HE |
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Masc. 25 a. Clique para : ressonância magnética, HE, colorações especiais : tricrômico de Masson, reticulina, PAS; imunohistoquímica para SNF, NF, GFAP, VIM, CD34, Ki-67. |
Destaques da HE, colorações especiais. | ||
HE. Lâmina escaneada. | Interface entre o ganglioglioma e o giro vizinho. | Superfície meníngea do ganglioglioma |
Astrócitos do tumor | Corpos hialinos granulosos | Calcificações |
Masson. Interface entre o ganglioglioma e o giro vizinho. | Superfície meníngea do ganglioglioma | Estroma conjuntivo-vascular, astrócitos |
Corpos hialinos granulosos | Reticulina | PAS |
Para destaques da imunohistoquímica, clique | ||
Lâminas escaneadas. O escaneamento dos cortes histológicos oferece uma visão mesoscópica de grande valia na orientação do caso. Abaixo, comparamos cortes em HE e na reação imunohistoquímica para sinaptofisina (para mais detalhes desta, clique). O tumor parece ocupar todo um giro, e partes do giro vizinho não tumoral vieram aderidas. Estas são positivas para sinaptofisina, como o córtex cerebral normal costuma ser. O tumor é negativo, exceto pelos poucos neurônios participantes da neoplasia. Ambos scans com 600 dpi (dots per inch). Abaixo, lâmina de HE com 1200 dpi. | |
Aumento panorâmico da interface entre os dois giros. O que contém o tumor está embaixo. O vizinho não é totalmente normal, pois tem gliose reacional e calcificações. A leptomeninge (aracnóide), visível à esquerda, passa sobre o sulco entre os dois giros, sem penetrar. |
Interface
entre os dois giros,
com o ganglioglioma à esquerda. Na foto abaixo, notar corpos hialinos granulosos e calcificações também no córtex do giro vizinho ao tumor (à direita). |
Superfície
do ganglioglioma.
Esta face correspondia à superfície do giro ocupado pelo tumor, que era revestido externamente por leptomeninge, com fibras colágenas. Estas são melhor vistas com tricrômico de Masson. Internamente, o tumor era constituído por astrócitos e grande riqueza de corpos hialinos granulosos. Os neurônios, que definem o tumor como ganglioglioma, eram raros e só demonstráveis em imunohistoquímica para sinaptofisina. Axônios transitando pelo tumor eram também raros (ver NF). A densa trama vascular em meio aos astrócitos era rica em colágeno e realçada por tricrômico de Masson. |
Astrócitos
e estroma conjuntivo vascular.
O tumor era constituído por astrócitos com prolongamentos curtos que se mesclavam formando uma fina trama reticulada. As células se arranjavam em lóbulos, separados por um estroma de vasos embutidos em fibras colágenas, estas melhor observadas no tricrômico de Masson e com impregnação para reticulina. Astrócitos são melhor demonstrados por GFAP e vimentina. |
Astrócitos. Os astrócitos neoplásicos tinham núcleos ovalados, cromatina densa, mas bem distribuída, com escassas atipias. O citoplasma era escasso. Em meio ao reticulado formado pelos prolongamentos celulares, observavam-se numerosos corpos granulosos hialinos ou eosinofílicos, que chegavam a obscurecer o componente celular (quadros seguintes). | |
Corpos
granulares eosinofílicos ou hialinos.
Estas gotículas proteicas homogêneas ou granulosas são comuns em tumores gliais de baixo grau, como ganglioglioma (1) (2), xantoastrocitoma pleomórfico e astrocitoma pilocítico. Contudo, é raro observá-las nesta abundância, o que nos levou a inserir o presente caso no site. |
Corpos granulares eosinofílicos (ou EGBs, segundo as iniciais em inglês eosinophilic granular bodies) são acúmulos de material proteico nos prolongamentos astrocitários e guardam semelhança com as fibras de Rosenthal, sendo aquelas alongadas, em forma de cenoura. Admite-se que se trate de proteínas ubiquitinadas (isto é, marcadas por ubiquitina para destruição em proteassomos), mas que terminam por acumular-se nas células. Para aspecto em microscopia eletrônica, clique. Sua presença indica tumor glial de baixo grau (OMS I ou II), mas são incomuns em gliomas difusos. Não são exclusivos de neoplasias, podendo ser encontrados também em gliose de longa duração, em especial de padrão pilocítico, como em torno de craniofaringiomas. |
Calcificações.
Concreções calcáreas eram observadas esparsamente no ganglioglioma e em certa área do giro vizinho ao tumor. |
Agradecimentos. Caso trazido em consulta e gentilmente contribuído pelo Dr. Leandro Luiz Lopes de Freitas, Laboratório Multipat, Campinas, SP. Estudado em colaboração com o Dr. Fábio Rogério, médico contratado do Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP. |
Para mais imagens deste caso: | RM | HE | |
Colorações especiais | IH - SNF, NF | GFAP, VIM | CD34, Ki-67 |
Sobre gangliogliomas : textos (1) (2) | Características de imagem | Outros casos : Neuroimagem e neuropatologia |
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