Neupatimagem-UNICAMP

Ganglioglioma com excepcional abundância
de corpos hialinos granulosos.
4. Imunohistoquímica para GFAP, VIM

Masc. 25 a. Clique para : ressonância magnética, HE, colorações especiais : tricrômico de Masson, reticulina, PAS; imunohistoquímica para SNF, NF, GFAP, VIM, CD34, Ki-67.

GFAP.

GFAP marca os astrócitos, que são as células predominantes deste ganglioglioma, e deixa os corpos hialinos granulosos não marcados. Estes são formados por outras proteínas, como a alfa-B cristalina, e não por filamentos intermediários, portanto ficam negativos.

Astrócitos. Os astrócitos deste ganglioglioma têm morfologia muito variável (a exemplo dos neurônios demonstrados com SNF). Parte deles são de padrão pilocítico, com prolongamentos citoplasmáticos saindo dos polos da célula e adotando disposição em paralelo ou em cabeleira. Há também células aberrantes, com nucléolos e multinucleação.

GFAP. Corpos hialinos granulosos.

Na maioria, aparecem como imagens negativas, não raro circundados por uma orla marcada. Esta orla é de GFAP, que fica na periferia dos corpúsculos.

GFAP. Traves conjuntivas com infiltrado inflamatório.

As ilhotas de tecido neoplásico se destacam pela positividade devida aos astrócitos.

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VIM.

O aspecto com vimentina praticamente se superpõe ao com GFAP, acima. Os astrócitos são marcados, os corpos hialinos granulosos ficam negativos.

VIM. Astrócitos. Grande variação de forma, tamanho, nucleação e arquitetura dos astrócitos constituintes deste ganglioglioma.

VIM. Corpos hialinos granulosos. Como esperado, são negativos, vários com orla positiva indicando citoplasma com filamentos intermediários (no caso, vimentina). Aspecto semelhante ao com GFAP, acima.

Agradecimentos. Caso trazido em consulta e gentilmente contribuído pelo Dr. Leandro Luiz Lopes de Freitas, Laboratório Multipat. Estudado em colaboração com o Dr. Fábio Rogério, médico contratado do Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP. Reações imunohistoquímicas deste caso pelo Laboratório Multipat, Campinas, SP.